A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (26) que a bandeira tarifária de outubro será a vermelha patamar 1. Isso significa que os consumidores pagarão um adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.
A medida representa uma redução em relação ao patamar anterior: desde agosto, estava em vigor a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara do sistema de cobrança, o que elevava ainda mais o valor das contas de energia.
Segundo a Aneel, o acionamento da bandeira vermelha decorre do custo maior de geração de energia em razão do uso de usinas termelétricas. A agência destacou ainda que, apesar da expansão da energia solar, a fonte é intermitente e não abastece o sistema durante todo o dia, o que reforça a necessidade de fontes complementares.
Entenda o sistema de bandeiras tarifárias
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para indicar o custo real da produção de energia elétrica no País. Ele funciona da seguinte forma:
- Bandeira verde: não há cobrança adicional.
- Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.
- Bandeira vermelha patamar 1: acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
- Bandeira vermelha patamar 2: acréscimo de R$ 7,88 a cada 100 kWh.
A definição mensal das bandeiras considera fatores como volume de chuvas, nível dos reservatórios e necessidade de acionar termelétricas, que têm custo mais elevado.
Impacto no bolso do consumidor
Com a redução do patamar da bandeira, os consumidores terão algum alívio nas contas, embora ainda exista cobrança adicional. A Aneel reforça que o uso consciente da energia continua sendo a melhor forma de reduzir despesas, especialmente em períodos de baixa oferta hídrica.
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