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Corte de R$ 15 bi é insuficiente para cumprir meta de déficit zero, avalia IFI

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Corte de R$ 15 bi é insuficiente para cumprir meta de déficit zero, avalia IFI

Marcos Pestana salientou ainda que o equilíbrio das contas públicas confere credibilidade à economia brasileira

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De acordo com cálculos da Instituição Fiscal Independente do Senado, o Governo Federal precisaria cortar mais 43 bilhões de reais dos gastos discricionários para atingir a meta de zerar o déficit primário, conforme a lei de diretrizes orçamentárias. Segundo o diretor-executivo da IFI, Marcos Pestana, o crescimento de 8% das receitas acima da inflação no primeiro semestre deste ano veio acompanhado da elevação de 10,5% das despesas no mesmo período, o que obrigou o governo a bloquear e a contingenciar cerca de 15 bilhões de reais.

Para isso, a IFI calcula que o governo ainda vai precisar fazer uma economia em torno de 2,5 bilhões de reais. No de 13, 15 bilhões de reais. Os ministérios que mais sofreram cortes são da saúde com 4 bilhões e 400 milhões de reais, o das cidades com 2 bilhões e 133 milhões de reais, o dos transportes com 1 bilhão 512 milhões de reais e o da educação com 1 bilhão 284 milhões de reais.

Marcos Pestana salientou ainda que o equilíbrio das contas públicas confere credibilidade à economia brasileira, atrai investidores e impede a alta da inflação, da taxa de juros e do desemprego. Por isso, defendeu que tão importante quanto discutir o bloqueio e o contingenciamento é rever o modelo de orçamento brasileiro. Segundo ele, as despesas obrigatórias e rígidas com previdência, salários de servidores, bolsa-família, benefícios de prestação continuada, auxílio, desemprego, abono salarial, precatórios e custeio da máquina pública, representam quase todo o gasto que reduz a capacidade de investimento do país.

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