Economia
Drama das termelétricas será tratado no Ministério
Ministro de Minas e Energia receberá demandas do segmento
O drama das termelétricas do Sul do Brasil que, sem contrato com o Governo Federal, podem estar prestes a paralisar suas atividades, será tratado nesta quarta-feira (12) em reunião em Brasília com a equipe do Ministério de Minas e Energia. A expectativa, de acordo com o presidente da Associação Brasileira de Carbono Sustentável (ABCS), Fernando Zancan, é de que haja uma sinalização positiva para o segmento.
A reunião deverá reunir dezenas de lideranças do sul do país, incluindo de Criciúma, mas sobretudo empresários e prefeitos da região de Candiota no Rio Grande do Sul – cuja usina está praticamente parada.
“É uma agenda importantíssima. Estamos neste momento com 75% da capacidade instalada das usinas térmicas de carvão nacional sem contrato de venda de energia. Tem usina parada no Rio Grande do Sul”, disse Zancan. “Devemos ter uma reunião grande e com isso discutir a questão do carvão, que é uma pauta importantíssima para o sul”, pontuou.
Recentemente, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vetou o artigo de uma lei que trata sobre a recontratação de termelétricas no país. A situação colocou em alerta as usinas que lidam com o carvão. Segundo Zancan, existem três soluções que serão tratadas e pedidas ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na reunião desta quarta.
“No caso de SC temos três caminhos: já temos uma lei estadual que tem que ser cumprida e o ministério está trabalhando para que Jorge Lacerda seja contratada o mais rápido possível”, disse. “Outro caminho seria uma medida provisória para que, em 60 dias, se contrate todas as térmicas de carvão do Brasil. O terceiro caminho é derrubar o veto do presidente, que depende do Congresso”, completou.