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Economia do Sul Catarinense cresce no início de 2025

Criciúma
Vista aérea de Criciúma, com destaque para o crescimento econômico da região, refletido nos indicadores positivos do primeiro quadrimestre de 2025
Foto: Arquivo / Prefeitura de Criciúma

Criciúma

Economia do Sul Catarinense cresce no início de 2025

O primeiro quadrimestre de 2025 traz números positivos para a economia do Sul Catarinense, destacando o aumento de empregos e empresas

CRICIUMA

O primeiro quadrimestre de 2025 encerra com notícias animadoras para a economia do Sul Catarinense. A análise dos indicadores econômicos da região, referente aos primeiros meses do ano, aponta para um cenário positivo, conforme destacou o economista Leonardo Alonso Rodrigues, consultor da ACIC, em entrevista à Rádio Cidade em Dia.

“Este relatório econômico que produzimos reflete justamente isso: os indicadores econômicos deste início de 2025 são positivos para toda a região Sul Catarinense”, afirmou Rodrigues durante o programa.

Dos sete indicadores avaliados, cinco apresentaram crescimento em comparação com o mesmo período do ano anterior. São eles: saldo de abertura de empresas, geração de empregos, operações de crédito, frota de veículos e o IPVA. Os indicadores de exportações, importações e a geração de ICMS também foram analisados.

Destaques dos Indicadores:

  • Saldo de Abertura de Empresas: Registrou uma variação positiva de expressivos 45,3%, superando a média estadual de 40%. Segundo o economista, este dado reflete uma atividade econômica em expansão na região, revertendo um cenário negativo observado no ano anterior.

  • Geração de Empregos: A região Sul Catarinense apresentou um aumento de 54,7% na geração de empregos, um índice significativamente maior que o crescimento de 1,3% observado em todo o estado de Santa Catarina. Rodrigues explicou que este percentual elevado se deve, em parte, à base comparativa mais baixa no ano anterior para a região.

  • IPVA: A arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) na mesorregião registrou um aumento de 7,6%. Para o consultor da ACIC, este é um indicativo positivo, sugerindo um aquecimento econômico com mais pessoas adquirindo veículos, impulsionado pelo aumento da renda e impactando positivamente a geração de empregos.

  • Importações e Exportações: As importações apresentaram um crescimento de 35,1%, enquanto as exportações tiveram uma variação negativa de 35,7%. Rodrigues ponderou que os dados de exportação e importação tendem a ser mais voláteis, e que o crescimento das importações, majoritariamente de insumos, pode ser um indicativo de que as empresas estão investindo na produção.

  • ICMS: A geração de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) manteve-se neutra no acumulado de janeiro a março. O economista explicou que essa estagnação pode indicar um nível de arrecadação um pouco comprometido.

Apesar dos números positivos, Leonardo Alonso Rodrigues alertou para a necessidade de um monitoramento contínuo do mercado. “Embora este relatório traga sinais bastante positivos, o monitoramento constante do mercado é sempre essencial. Continuamos trabalhando e seguiremos monitorando essas tendências e projeções”, concluiu o economista.

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