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“Fim da 6×1 aumenta custos para a população”, diz Dreveck

Economia
Sílvio Dreveck faz críticas à PEC que propõe o fim da escala de trabalho 6x1
Foto: Divulgação

Economia

“Fim da 6×1 aumenta custos para a população”, diz Dreveck

Secretário Sílvio Dreveck critica PEC que propõe o fim da escala 6×1, destacando impactos na produtividade e custos no Brasil

O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço de Santa Catarina, Sílvio Dreveck, comentou sobre as potenciais consequências econômicas da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propõe o fim da escala de trabalho 6×1. Durante uma entrevista ao programa Boa Tarde Cidade, da Rádio Cidade em Dia, Sílvio destacou os impactos diretos nos custos de produção, especialmente nos setores da indústria e do agronegócio.

Para Dreveck, a implementação da PEC pode resultar em aumentos significativos no custo final dos produtos, prejudicando, em última instância, a população. “Quando você aumenta o custo do produto, não vai ser a empresa que vai ser penalizada, vai ser a população. Então, quanto menos dias de trabalho, mais você vai ter que pagar; maior vai ser o custo do nosso produto”, explicou.

Sílvio também ponderou que o Brasil ainda não está preparado para mudanças desse tipo devido à sua baixa produtividade em comparação a países como Estados Unidos e Alemanha. “Nós podemos fazer isso o dia que tivermos uma produtividade que nem tem nos Estados Unidos ou na Alemanha, mas hoje nós não estamos nesta condição.”

Dreveck enfatizou a importância de o Brasil focar em infraestrutura e qualificação profissional para aumentar sua competitividade no mercado global. Segundo o secretário, a riqueza natural e o potencial do capital humano precisam ser mais bem explorados. “É preciso pensar, ter uma visão de futuro, para preparar o Brasil a ser mais competitivo e ter mais produtividade, porque riqueza nós temos. Nós temos riqueza de capital humano, nós temos riquezas naturais que outros países não têm.”

Silvio citou como exemplo a necessidade de profissionais especializados para atender às demandas de novas tecnologias, como a manutenção de veículos elétricos, um setor em expansão. “Quem vai fazer a manutenção desses veículos elétricos? Hoje nós não temos essa mão de obra qualificada.”

Apesar das críticas à PEC, Dreveck destacou o cenário econômico positivo de Santa Catarina, reforçando que a baixa taxa de desocupação é resultado do esforço conjunto entre o setor público e o privado. “Santa Catarina tem uma economia positiva, com uma das menores taxas de desocupação do Brasil, e isso é reflexo do trabalho conjunto do setor público e privado.”

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