PIB de SC cresce 4,2% no 1º semestre e supera média nacional

PIB de Santa Catarina cresce 4,2% no 1º semestre de 2025 e supera média nacional de 2,5%, aponta estudo da FGV Ibre.

Joca Baggio

Publicado em: 25 de setembro de 2025

3 min.

PIB de Santa Catarina cresce 4,2% no 1º semestre e supera média nacional - Foto: PMJ/Divulgação

Santa Catarina registrou crescimento de 4,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2025, desempenho acima da média nacional, de 2,5%. Os dados fazem parte de estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), antecipado pelo portal g1.

Segundo a economista Juliana Trece, uma das autoras da pesquisa, o resultado confirma a trajetória de expansão iniciada em 2017 e reforça a expectativa de continuidade nos próximos anos. “Santa Catarina já passou a Bahia como a sexta maior economia do país, impulsionada pela indústria e pelo setor de serviços”, destacou.

Região Sul em destaque

A análise mostra que a Região Sul cresceu 3,5% nos primeiros seis meses de 2025, um ponto percentual acima do PIB brasileiro. O bom desempenho foi puxado pelo Paraná (5,3%) e por Santa Catarina (4,2%). O Rio Grande do Sul, ainda impactado pela crise na agropecuária, registrou alta mais modesta, de 1%.

Variação setorial do PIB no 1º semestre de 2025:

  • Paraná: 16,3% na agropecuária, 3,7% na indústria e 3,3% nos serviços → PIB total: 5,3%
  • Santa Catarina: 15,2% na agropecuária, 3,9% na indústria e 3,0% nos serviços → PIB total: 4,2%
  • Rio Grande do Sul: -8,1% na agropecuária, 4,0% na indústria e 1,6% nos serviços → PIB total: 1,0%

Fonte: Estimativas dos autores com base em dados do IBGE, EPE, ANP, DataSUS e Inep.

Como foi feito o estudo

Diferentemente do PIB nacional, divulgado trimestralmente pelo IBGE, os dados estaduais oficiais mais recentes são de 2022. Para reduzir essa defasagem, o estudo da FGV Ibre utilizou indicadores conjunturais, como a Pesquisa Industrial Mensal, a Pesquisa Mensal de Serviços, a Pesquisa Mensal do Comércio, além de informações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional do Petróleo (ANP), DataSUS e Inep.

“Foram usados diversos indicadores, a maioria do próprio IBGE, para estimar o que está acontecendo na economia estadual”, explicou Trece.


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