O Porto de Imbituba está investindo cerca de R$ 100 milhões em reforços estruturais e na ampliação da capacidade operacional do cais. Esse valor ainda pode aumentar, pois há projetos em fase de estudos. A administração portuária tem como estratégia aumentar a atratividade econômica para operadores logísticos, posicionando o terminal como uma alternativa eficiente a portos como Santos (SP), e Paranaguá (PR).
Nos últimos dez a doze anos, a movimentação no Porto de Imbituba triplicou. Anualmente, entre 35% e 40% das cargas que passam pelo porto são agrícolas. Em 2022, foram movimentadas 2,9 milhões de toneladas, com destaque para as exportações de farelo de soja e milho, e para as importações de fertilizantes. Além disso, o porto também movimenta soja, trigo em grãos e, mais recentemente, açúcar.
Em 2024, a tendência de crescimento do porto continua. No primeiro semestre, foram movimentadas 4,4 milhões de toneladas de cargas, um aumento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa um recorde para o período, segundo a autoridade portuária. Em junho, o volume movimentado foi de 756,5 mil toneladas, um aumento de 43,3% em comparação com o ano anterior, o que reforça a necessidade de expandir a capacidade do terminal.
O terminal de Imbituba possui três berços de atracação e realiza operações de importação, exportação e navegação de cabotagem. O acesso ao cais é feito principalmente por caminhões. Em operações de carregamento de farelo de milho, por exemplo, os caminhões formam filas ao lado do navio e o produto é embarcado usando um equipamento semelhante a uma garra, que retira a carga da caçamba e a coloca no porão do navio.
