Enem 2025: saiba quantas questões acertar para passar
Sistema TRI avalia coerência e desempenho, e índices variam conforme o curso e instituição no Brasil
À medida que o Enem 2025 se aproxima, uma dúvida comum entre os candidatos é quantas questões é preciso acertar para garantir uma boa nota e alcançar a aprovação. Diferentemente de vestibulares tradicionais, a pontuação do Enem não depende apenas do número de acertos, mas do sistema estatístico chamado Teoria de Resposta ao Item (TRI), que avalia a coerência entre as respostas dadas e a dificuldade das questões.
O TRI classifica as perguntas em fáceis, médias e difíceis e analisa se o desempenho do participante é consistente. Por exemplo, acertar questões difíceis e errar as fáceis pode indicar respostas aleatórias, o que compromete a nota. Essa metodologia visa assegurar que a pontuação reflita o conhecimento real do candidato, evitando benefícios por chutes.
No contexto do Brasil, a quantidade exata de acertos necessários varia significativamente conforme a graduação pretendida, a instituição e o curso escolhido. Cursos concorridos, como medicina e engenharia em universidades públicas, demandam notas de corte mais elevadas. Já instituições privadas e programas de bolsas governamentais podem apresentar critérios distintos.
Candidatos podem consultar simuladores online, que comparam o desempenho individual com as notas de corte de universidades e programas do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para avaliar suas chances conforme o número de acertos previstos. Essas ferramentas ajudam a planejar os estudos e definir metas realistas.
Em resumo, o foco para o Enem 2025 deve ser não apenas acertar o maior número possível de questões, mas desenvolver consistência e coerência nas respostas, alinhando o preparo aos modelos exigidos pelo TRI.