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Mudança de avaliação de desempenho dos estudantes piora a educação catarinense

Criciúma
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Foto e texto: Sinte/SC

Criciúma

Mudança de avaliação de desempenho dos estudantes piora a educação catarinense

A mudança é questionada pelo Sinte

A Secretaria de Educação alterou o modelo de avaliação nas escolas, a partir de agora serão aprovados os estudantes que atingirem uma “média global”. O novo cálculo soma as notas de cada disciplina e divide pelo total de matérias que o aluno cursou no ano. A mudança ocorre apenas um mês antes do término das aulas e foi divulgada no Diário Oficial desta quarta (30).

A mudança é questionada pelo Sinte, pois ela prejudica tanto o aluno como professor. Ao estudante, ele não terá todas as habilidades para acessar uma universidade, já para o professor o prejuízo é a perda de autonomia na avaliação da sua disciplina, o que é importante para garantir a qualidade da educação.

“A medida é uma manobra do governo para tentar melhorar os índices do IDEB que estão baixos, porém essa mudança agrava ainda mais os números de avaliação do ensino catarinense. Se o Governo do Estado quer uma melhor avaliação, é importante que invista na infraestrutura das escolas públicas e na valorização dos trabalhadores da educação”, ressalta Evandro Accadrolli, coordenador do Sinte/SC.

A modificação do artigo 14 da Portaria 703 de 19/03/2024, foi publicada no Diário Oficial não traz garantias de qualidade na educação. Para o Sinte/SC essa mudança durante o ano letivo é uma maquiagem para garantir os índices necessários para recebimento de recursos que cobram uma boa avaliação da educação. “Não será com uma medida dessas que apresenta uma série de questionamentos pedagógicos e técnicos, que o Governo do Estado garantirá uma melhor avaliação da educação pública. É com investimento na formação, na infraestrutura das escolas e na valorização dos professores, que se conquista qualidade na educação”, explica Evandro.

A mudança ocorre apenas nas escolas públicas estaduais, impactando na qualidade de ensino de quem mais precisa. As escolas particulares, sabedoras do impacto para a aprendizagem, já se manifestaram que não adotarão medidas dessa natureza. O Sinte/SC seguirá questionando essa decisão do Governo de Santa Catarina nos mais diversos espaços e cobrando ações efetivas que qualifiquem a educação catarinense.

 

*Sinte/SC

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