A seleção brasileira de vôlei feminino entra em quadra neste sábado (6) para um confronto decisivo contra a Itália na semifinal do Campeonato Mundial. A partida acontece às 9h30, com transmissão do canal Sportv2.
O duelo desperta grande expectativa em Santa Catarina, estado que respira voleibol e que tem forte tradição na formação de atletas e no apoio às seleções nacionais. Clubes como o Bluvolei, em Blumenau, e a equipe de Jaraguá do Sul mantêm centros de treinamento que revelam talentos, reforçando a ligação direta entre o esporte e o cenário catarinense.
Histórico e rivalidade
Apesar da campanha invicta da Itália, que acumula 34 vitórias seguidas e títulos recentes da Liga das Nações e dos Jogos Olímpicos, o retrospecto em Mundiais favorece o Brasil. As equipes já se enfrentaram cinco vezes na competição, com vitórias brasileiras em todas, incluindo a semifinal de 2022, vencida por 3 sets a 1.
O Brasil busca seu primeiro título mundial. Até agora, acumula quatro medalhas de prata, sendo a mais recente justamente em 2022. Para os catarinenses, a expectativa é de que a equipe repita o bom desempenho e finalmente conquiste o troféu inédito.
Destaques em quadra
A capitã Gabi, com 78 pontos, e a ponteira Júlia Bergmann, com 73, são as maiores pontuadoras brasileiras. No bloqueio, Diana e Júlia Kudiess, esta última com passagem pelas categorias de base em Brusque, lideram a equipe com 18 pontos cada. Na defesa, a líbero Marcelle tem se destacado pela regularidade.
Do lado italiano, o principal nome é a oposta Paola Egonu, terceira maior pontuadora do Mundial, com 96 pontos. A ponteira Sylla e a líbero De Gennaro completam o núcleo de destaques da seleção europeia.
Caminho até a final
A outra semifinal será disputada entre Turquia e Japão, às 5h30 deste sábado, também com transmissão do Sportv2. Os vencedores se enfrentam na decisão no domingo (7), às 9h30. Já a disputa pelo terceiro lugar ocorre no mesmo dia, às 5h30.
Em Santa Catarina, bares esportivos, associações de vôlei amador e até grupos escolares organizam transmissões coletivas para acompanhar a partida. A mobilização reflete a força do esporte no estado, que vê na seleção feminina um exemplo de superação e representatividade.
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