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Surf de Balneário Camboriú nas Olimpíadas da França

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Surf de Balneário Camboriú nas Olimpíadas da França

 Luli Pereira e Flavio ‘Teco’ Padaratz participam como juiz e chefe de delegação, respectivamente 

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A cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris será nesta sexta-feira (26), mas uma das modalidades mais esperadas será disputada a mais de 15 mil quilômetros da capital francesa – em Teahupoo, no Taiti. E entre os surfistas brasileiros que disputam essa olimpíada  estão dois atletas de Balneário Camboriú: Luli Pereira como head dos juízes e Flavio ‘Teco’ Padaratz, como chefe da delegação da equipe de surf.

Teco se criou em Balneário e hoje reside em Florianópolis. Ele é o presidente da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e está confiante no surf brasileiro. “O Brasil é uma baita esperança de medalha nas Olimpíadas. Já mandamos bem na última com ouro e agora temos o Gabriel Medina como grande favorito. Todo mundo sabe disso. O surf é uma grande chance de trazer medalha para o Time Brasil”, diz.

O presidente da CBSurf acredita que o Brasil descobriu um novo esporte para vibrar e fala sobre a visibilidade que os Jogos trazem para o surf. “Temos tudo pra ganhar mais fãs com os Jogos Olímpicos. As Olimpíadas deram um status e um público novo pro surf. Antes, éramos meio distantes da grande sociedade, ainda muito segmentados. Agora, com as Olimpíadas, ficamos mais amplos. O surf é reconhecido em várias esferas hoje em dia”, acrescenta Teco.

Já Luli, que é morador de Balneário Camboriú, embarcou ontem (23) o Tahiti para participar pela segunda vez dos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, ele fez parte do quadro de juízes internacionais e agora vai na função de head judge ou juiz chefe. “Desde outubro de 2023 assumi como diretor técnico e head judge da WSL, World Surf League, e sinto-me confiante para gerir os trabalhos referentes ao julgamento da modalidade para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. É uma honra e um privilégio ter meu trabalho reconhecido e poder estar presente nesses momentos tão especiais na história do surf.”

O quadro de julgamento é composto por dois head judges, Luli e Rich Pierce dos USA, sete juízes que atuam num sistema de revezamento e são os responsáveis por aferir notas para as ondas surfadas durante as disputas. Esses juízes são da França, Espanha, Japão, USA, Austrália, Nova Zelândia e do Brasil. Luiz Antônio Dantas de Florianópolis é o representante do Brasil no painel de juízes. Também há dois juízes de prioridade, um neozelandês e o brasileiro Marcel Miranda, de Torres no RS.

 “Minha função é comandar esse quadro de juízes e fazer com que eles cumpram as regras previstas no livro de regras e sigam o critério de julgamento estabelecido e que mantenham uma escala de notas consistente durante todo o evento. Temos um bom sistema de replay e acesso à dois ângulos de imagem para auxiliar na avaliação e comparação das performances. Santa Catarina e Balneário Camboriú sempre tiveram ótimos representantes na parte do julgamento do circuito mundial e fico muito orgulhoso de estar vivendo isso. Agradeço minha família e minha companheira Manuela pelo apoio incondicional sempre”, completa Luli.

 

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