Criciúma
Criciumense João Afonso celebra acesso à Série B com a camisa do Remo
O atleta de 29 anos disputou 13 jogos na caminhada do clube paraense
Pouco mais de um ano depois de retornar ao Brasil, João Afonso já coloca uma conquista importante no currículo: o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro com a camisa do Remo. O volante criciumense, de 29 anos, que já havia defendido o Novorizontino em 2023 após quatro temporadas em Portugal, chegou no primeiro semestre ao clube do Pará e disputou 13 jogos da vitoriosa campanha na terceira divisão nacional.
Em entrevista ao Seleção da Noite, na última segunda-feira (7), João Afonso festejou o acesso pelo Remo e enalteceu a força da torcida para empurrar o time rumo à Série B. “A torcida é muito gigante e muito fanática. Todo jogo sempre tinha muita torcida, tanto em casa, quanto fora. E nós não começamos bem o campeonato e a pressão estava muito grande sobre a nossa equipe. Mas, durante o campeonato, crescemos. E crescemos na hora certa. Aí a torcida veio junto, uma camisa de peso, clube muito gigante, com muita torcida, nos carregaram e conseguimos esse acesso. Foi uma temporada e uma boa experiência”, relatou.
Formado no Internacional, o volante já defendeu Chapecoense, Brasil de Pelotas, Goiás, além dos portugueses Gil Vicente e Marítimo e do próprio Criciúma. No Remo desde abril, João Afonso foi titular em 11 dos 13 jogos que disputou, mas encerrou a temporada com uma expulsão contra o Botafogo (PB), no jogo que poderia valer a vaga na decisão da Série C. Com a derrota por 3 a 0, o time paraense ficou fora da final, que terá o duelo entre Volta Redonda e Athletic.
O criciumense, porém, não sabe onde jogará na sequência da carreira. O contrato com o Remo vence agora e ainda não foram feitas conversas sobre uma possível renovação, algo que ficou para ocorrer ao término da temporada. “Quando vim pra cá, não estava com o pensamento de vir, mas o futebol é muito dinâmico, as coisas aparecem de um dia pro outro. Vim com o coração aberto. Estou com 29 anos, vai ficando um pouco mais difícil pra voltar para fora do país, mas no futebol não podemos fechar as portas nunca. Tenho que estar sempre ciente que um dia tá aqui, outro dia não está. Eu acho que agora, o pensamento é ficar por aqui”, revelou.
Confira abaixo a íntegra da entrevista: