“Da nova geração e experiência na B”, diz Farias sobre técnico

O presidente interino do Criciúma Esporte Clube, Alexandre Farias, concedeu uma entrevista coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (09), onde abordou diversos temas, como os problemas internos enfrentados pelo clube durante a temporada, o perfil do novo treinador e os valores financeiros que o clube possui em caixa.

Farias destacou na coletiva que a partir de agora, a equipe estará focada em seguir em frente, sem mais contratempos. “O ano de 2024 do Criciúma Esporte Clube terminou ontem. Não teremos mais problemas daqui para frente. O torcedor pode ficar tranquilo, pois nós vamos trabalhar para garantir isso”, afirmou o dirigente.

Ele também falou sobre os desafios internos que o clube enfrentou e reconheceu que a união entre todos os envolvidos nem sempre é fácil. “Sabemos que, às vezes, é difícil unir todos os envolvidos. Os jogadores, às vezes, jogam para si mesmos, para o treinador, para a torcida ou até para a diretoria. Tivemos problemas? Sim, tivemos vários, não um só, mas não vou entrar em detalhes sobre o passado. O que importa agora é olhar para frente”, comentou Farias.

Farias destacou ainda a importância de focar no futuro e no Campeonato Catarinense. “Precisamos focar em montar um time competitivo para o Campeonato Catarinense, porque vamos brigar de novo. Não vou falar em tricampeonato, mas a vaga na Copa do Brasil é uma meta clara. E, com base no que demonstramos nos últimos dois anos no Catarinense, precisamos brigar pelas semifinais e finais. Esse é o nosso objetivo, nossa obrigação, e vamos trabalhar para isso”, afirmou.

Quanto à contratação de um novo treinador, o presidente interino falou sobre o perfil que o clube busca para a comissão técnica. “Discutimos isso inclusive hoje. O que queremos é um técnico da nova geração, com experiência na Série B do Campeonato Brasileiro. Esse é o perfil que buscamos”, revelou.

Farias também abordou a questão financeira, explicando a diferença nas receitas do clube entre a Série A e a Série B. “Para ser bem objetivo, no último ano na Série A, o contrato de televisão foi de 32 milhões de reais com a TV Globo, além de um milhão e meio por exibição. Isso deve ter somado cerca de 10 milhões a mais, totalizando uma cota de aproximadamente 42 milhões de reais. Já na Série B, os clubes que disputaram a competição este ano tiveram uma receita em torno de 8 milhões e 750 mil reais. Ou seja, a redução será bastante significativa, mas estamos preparados para lidar com isso”, destacou Farias.