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SCTODODIA

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“Não permanência machucou”, diz Luís Carlos Cruz

Criciúma
Luís Carlos Cruz durante vídeo que gravou após término do Catarinense
Foto: Reprodução

Criciúma

“Não permanência machucou”, diz Luís Carlos Cruz

Luís Carlos Cruz faz balanço de sua passagem no Caravaggio, agradece apoio da torcida e projeta o futuro do clube após o rebaixamento

CRICIUMA

O técnico do Caravaggio, Luís Carlos Cruz fez um balanço da sua passagem no clube, inclusive fez agradecimentos às pessoas que o receberam durante a sua passagem pelo clube. O Caravaggio encerrou a sua participação na Série A do Catarinense no último sábado (25), após o rebaixamento da equipe para a Série B.

“Gratidão é a memória do coração. Essa é a frase que minha avó Paulina, uma das grandes referências da minha vida, nos ensinou”, declarou Cruz. “Obrigado aos meus amigos do Sucataço, que toda segunda-feira me recebiam lá. Seja quando ganhava, quando perdia. Eu não vou citar todos, mas vou citar um especial: Edésio Spillere, porque ele foi o responsável para que eu frequentasse aquele lugar. E seu irmão, seu Genésio, que com amor me acolheram e amizade.”

O treinador também destacou o carinho da torcida e da comunidade local. “Obrigado a todos os meus amigos que aqui fiz. Mais uma vez eu deixo uma cidade, deixo um local e deixo amigos. Meu Deus, torcedor apaixonado. Desde os mais velhos, aos nossos seis presidentes, essas mulheres maravilhosas do Caravaggio, as crianças do Caravaggio, torcedores que eu conheci, jovens que aqui eu vi e que fizeram na torcida, no dia a dia, um apoio, uma energia incrível.”

Cruz também ressaltou a importância do Santuário Nossa Senhora do Caravaggio e das figuras religiosas da comunidade. “Aqui eu restaurei minha fé. Obrigado ao Santuário Diocesano, ao Padre Joel, ao Padre Valmor, meu amigo e irmão, e ao Padre Matheus, do seminário. Obrigado a todos que fazem essa comunidade ser forte.”

Além disso, fez menção aos funcionários do clube e sua comissão técnica. “Obrigado a todos os funcionários, ao meu staff, que deram suporte para o trabalho. E gratidão a vocês, atletas, que fizeram, através do dia a dia, um ambiente de trabalho, de amor, de comprometimento, de fé. E por isso, nós atingimos um nível de amizade, de respeito e de excelência no trabalho.”

O técnico avaliou sua passagem pelo Caravaggio como positiva, apesar do rebaixamento. “Ela é produtiva, ela é virtuosa, mas deixa uma marca triste no final. Claro que a euforia do acesso, o gol do Elyson no finalzinho, cria da montanha. Claro que o título, a decisão em cima do belo Santa Catarina, com as defesas do Arthur e a eficiência dos nossos batedores. Mas essa não permanência machucou. E eu sei que demorará alguns dias para que eu possa me restaurar e iniciar uma nova jornada.”

Cruz fez questão de destacar o trabalho realizado para o futuro do clube. “Deixamos jovens aqui, um trabalho muito sólido. E aí, na figura do presidente eterno, Moisés Spilere, o Momô, na figura do atual, Victor Spilere, e todos os seus pares, meu agradecimento. Na figura do Nei, nosso irmão, nosso executivo, que pensou que essa formação daria certo. Deu certo, Nei. É continuar, é persistir. Futebol é muito sequência e trabalho. Então, desejo que vocês tenham essa persistência, essa resiliência para continuar.”

Sobre o futuro do Caravaggio, o técnico afirmou: “O que eu espero da montanha, o que eu espero da comunidade e do Caravaggio nos próximos 10 anos, é uma volta à Série A. Para continuar, para permanecer, uma disputa de calendário nacional e sendo um clube formador. Porque ao longo desse tempo, o Caravaggio lança no mercado jovens talentos que seguirão e marcarão história.”

Por fim, Cruz lembrou das origens da comunidade e encerrou sua fala com emoção. “Não quero encerrar sem lembrar dos ancestrais. Aqueles que aqui chegaram em 1870, transformaram o Morro da Miséria em uma comunidade vencedora e fizeram do município de Nova Veneza”, disse o treinador.

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