Criciúma
‘O que eu escutei do Tencati é verdadeiro’, afirma Alexandre Farias
Presidente do Criciúma, Alexandre Farias, reconhece erros, pede desculpas à torcida e destaca a necessidade de reconstrução do clube

O presidente interino do Criciúma, Alexandre Farias, abordou os problemas internos enfrentados pelo clube durante a disputa do Campeonato Brasileiro. Após a goleada sofrida contra o Red Bull Bragantino por 5 a 1, no domingo (08), o técnico Cláudio Tencati anunciou sua saída, mencionando desgastes e divisões internas. Alexandre confirmou as dificuldades e ressaltou a necessidade de reconstrução.
Em entrevista à Rádio Cidade em Dia, Alexandre reconheceu a gravidade das questões levantadas por Tencati. “Olha, eu penso que aquilo que eu escutei do Tencati é verdadeiro. O Tencati sempre cumpriu com as obrigações dele para com o Criciúma. Ele sempre foi muito verdadeiro, eu conversei com ele após o jogo. Ele falou algumas verdades. Eu concordo plenamente com ele.”
O presidente interino também pediu desculpas aos torcedores pelo desempenho na Série A. “Encerramos um ciclo. Tivemos muita dificuldade na competição e quero aproveitar o momento para pedir desculpas ao torcedor. Como dirigentes, é nosso papel reconhecer os erros. Poderíamos ter acertado mais, mas erramos bastante, e ficou muito claro que não estávamos preparados para disputar uma Série A.”
Apesar dos desafios, Alexandre destacou a importância de olhar para o futuro. “Agora, como presidente do clube, é meu papel pedir desculpas à nossa torcida, dizer que não faltou esforço da nossa parte, mas, infelizmente, o resultado não veio. A partir de hoje, precisamos reconstruir o Criciúma. Tem muita coisa positiva, mas, como o Tencati falou, também há muita coisa a consertar.”
Sobre os problemas internos, Alexandre negou um ambiente ruim, mas admitiu a influência de fatores que atrapalharam o desempenho do clube. “Talvez não a questão da divisão interna, mas alguns problemas internos, de influências que acontecem em um ambiente muito grande, que acabam se tornando desfavoráveis. Tivemos uma segunda etapa de competição muito emocional. Não é que o ambiente era ruim, mas algo estava travando essa energia positiva.”
O dirigente concluiu reafirmando seu compromisso com a reestruturação do clube. “Agora, preciso pensar na reconstrução e criar mecanismos para que isso não aconteça mais.”