A Marejada, maior festa portuguesa e de pescado do Brasil, não é apenas um evento gastronômico e cultural: é também fruto do trabalho de voluntários que ajudaram a moldar sua identidade ao longo das décadas. Entre esses nomes, destaca-se Maria Elizabeth Nunes, a dona Beth, que dedicou 34 anos de sua vida ao evento, preparando e vendendo os tradicionais bolinhos de bacalhau.
Tradição passada de geração em geração
A receita que encantou milhares de visitantes nasceu na família de dona Beth, trazida de Portugal por seu bisavô. O prato atravessou seis gerações e hoje é preservado no restaurante da família, o Beth Bistrô, administrado pelo filho da cozinheira. A iniciativa surgiu após o sucesso da receita dentro da Marejada, quando a demanda levou a família a abrir o próprio negócio.

Mais que uma festa, um espaço de serviço
Para dona Beth, a Marejada sempre foi além do sabor. O trabalho voluntário, revertido em apoio a instituições não governamentais, representou solidariedade, troca de experiências e valorização das raízes portuguesas em Itajaí.
“Trabalhei por 34 anos na festa, e foram os anos mais felizes da minha vida. A cada edição, nós nos sentíamos mais realizados, porque nosso trabalho agradava os visitantes, ajudava instituições e valorizava a população de Itajaí”, relembra.
Legado para a cidade
Com o retorno da festa ao formato original na 36ª edição, dona Beth celebra a valorização da cultura portuguesa. Para ela, o resgate do estilo tradicional reforça o verdadeiro sentido da Marejada e fortalece sua importância cultural e econômica para o município.
Sua trajetória mostra que o evento é construído a partir de histórias pessoais que, somadas, fazem da Marejada um patrimônio coletivo, capaz de unir gastronomia, voluntariado e identidade cultural.
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