Em celebração ao Mês da Consciência Negra, o Sesc traz para Florianópolis shows de Os Garotin, Toni Garrido e Teresa Cristina. As apresentações acontecem no Sesc Prainha, nesta semana, entre quarta e sexta-feira, (19 a 21), pelo projeto Afrocultura, que valoriza pessoas e artistas negros, amplia a visibilidade e promove a educação antirracista, destacando a riqueza e a diversidade da cultura afro-brasileira, uma das principais matrizes que moldam a história e a arte no Brasil.
Além dos artistas nacionais, cada espetáculo conta com uma atração local para abrir a noite. Os ingressos estão disponíveis para venda online aos valores de R$ 5 para trabalhadores do comércio de bens serviços e turismo e R$ 10 para o público em geral, clique aqui. O terceiro lote de vendas já está disponível.
Os Garotin: 19/11, no Sesc Prainha
O trio Os Garotin é formado por Anchietx, Cupertino e Leo Guima, crias da cidade de São Gonçalo (RJ) uniram suas influências e referências musicais da MPB, R&B, Soul Music e Hip-Hop criando um som singular, que evocam as vibrantes atmosferas dos bailes blacks das décadas de 70. O trio conquistou o primeiro Grammy Latino com “Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa”, já lotou o Circo Voador e Viaduto de Madureira, no Rio de Janeiro, e duas noites na Casa Natura Musical, em São Paulo.
Abertura às 19h com rapper Negro Rudhy
O rapper Negro Rudhy é uma das vozes mais potentes e representativas da música negra catarinense, apresenta no Sesc o espetáculo “Black Bandana”, um mergulho profundo nas raízes da Black Music, transitando entre o Funk Soul e o Rap com a força e sensibilidade que marcam sua trajetória. Com mais de duas décadas de caminhada no hip hop, Negro Rudhy é reconhecido por transformar as vivências da periferia em arte e reflexão.
Toni Garrido: 20/11, no Sesc Prainha
Antônio Bento, conhecido como Toni Garrido é carioca, cantor, ator e apresentador. Conhecido nacionalmente por grandes sucessos da música brasileira nos anos 90 e 2000. Sua carreira percorreu Brasil a fora e vendeu mais de 300.000 cópias com o famoso álbum AcústicoMtv com participações como Gilberto Gil. Hoje segue atuando na turnê Baile Free, pelo Brasil e exterior emplacando um show dançante com repertório dos hits da sua carreira, com o melhor do pop rock e black music.
Abertura às 19h com François Muleka e Dj Juanita
François Muleka é cantautor, diretor musical e instrumentista, com uma trajetória sólida e marcada por uma identidade musical singular. Ao longo de sua carreira, construiu uma marca própria pela forma única de compreender e expressar a música. Em seu sexto álbum, apresenta composições criadas durante seu curso de composição, revelando novas camadas de sua pesquisa sonora e poética.
Dj Juanita é natural de Santo André-SP, porém sua trajetória dentro da discotecagem se deu na região de Florianópolis (2022), com um compromisso de criação e com um repertório que conta histórias de pessoas negras e das periferias, agora concentra seus esforços em fazer com que as pessoas dancem, reflitam sobre a vida ao seu redor e se divirtam, deixando uma marca positiva na cena musical.
Teresa Cristina: 21/11, no Sesc Prainha
Foi na adolescência que Teresa Cristina se encantou pelo pagode, trilha sonora de momentos de celebração e festas familiares pelo subúrbio do Rio de Janeiro. Os anos passaram e a artista se consolidou como uma das maiores intérpretes de samba no país, mas nunca deixou de frequentar os pagodes, lugar onde se identifica e que serviu de inspiração para um repertório especial. Foi assim que nasceu “Pagode Preta”, um show repleto de sucessos que Teresa montou como forma de valorizar a importância do pagode, além de seus músicos, cantores e compositores.
Abertura às 19h com Juliana D Passos
Juliana é cantora profissional desde os 15 anos, tendo a carreira em uma banda que tocava clássicos da disco e soul music dos anos 70 e 80, ela também canta em outros projetos acústicos, foi produtora e cantora de bandas especializadas em festas e eventos e é professora de canto e técnica vocal. Para além do interesse musical, a vida de Juliana D Passos é repleta de ligação com a cultura africana. Algo que está refletido, antes de mais nada, na sua origem, como descendente direta de africanos.
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