Embora seja presença comum em cafeterias e padarias, o café torrefacto é considerado por especialistas um dos piores tipos da bebida. Produzido com adição de açúcar durante a torra, ele compromete o sabor, a qualidade e até as propriedades nutricionais do café.
O processo surgiu em tempos de escassez, quando produtores adicionavam açúcar para aumentar o peso dos grãos e mascarar defeitos. O resultado é um café de aparência escura e brilhante, mas com sabor amargo e aroma artificial.
Segundo especialistas em torra e degustação, o açúcar queimado não melhora o produto — apenas disfarça impurezas e intensifica o amargor. Além disso, a queima do açúcar gera compostos sem valor nutricional e potencialmente prejudiciais à saúde.
No Brasil, o torrefacto é pouco comum, mas o excesso de torra e o uso de grãos de baixa qualidade ainda são problemas frequentes na produção industrial. Muitas marcas populares vendem cafés rotulados como “fortes”, que na verdade resultam de torras muito intensas e mascaram a falta de qualidade.
Por outro lado, o café especial vem ganhando espaço ao valorizar a pureza e o cuidado em todas as etapas de produção. Feito com grãos selecionados e colhidos no ponto certo, oferece bebidas equilibradas, aromáticas e sustentáveis, além de remunerar de forma justa os produtores.
Ao escolher seu café, prefira rótulos que informem a origem e o tipo de torra. Cafés 100% arábica e com selo de qualidade garantem uma experiência mais rica, saudável e verdadeira na xícara.
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