A União Brasileira dos Caminhoneiros anunciou que a categoria deve iniciar uma paralisação nacional a partir desta quinta-feira (4). O movimento foi protocolado pelo representante Francisco Dalmora Burgardt, conhecido como Chicão Caminhoneiro, e pelo desembargador aposentado Sebastião Coelho, que atua como assessor jurídico do grupo. Em Santa Catarina as entidades do transporte negam paralisação oficial.
O que motivou a paralisação
Segundo Chicão, o ato tem caráter reivindicatório e não está ligado a partidos políticos ou movimentos ideológicos. O objetivo, afirma, é pressionar por melhorias estruturais para a categoria, incluindo segurança jurídica, revisão de leis e direitos previdenciários.
As principais demandas dos caminhoneiros
Entre os pontos apresentados pelo movimento estão:
- Estabilidade contratual
A categoria pede garantia de estabilidade nos contratos firmados com empresas e embarcadores, visando reduzir a insegurança nas relações de trabalho. - Cumprimento da legislação vigente
Segundo os organizadores, muitas normas que regulamentam o transporte de cargas não são efetivamente cumpridas, o que afeta diretamente a renda e as condições de trabalho dos caminhoneiros. - Reestruturação do Marco Regulatório do Transporte de Cargas
O grupo defende atualização e revisão do marco legal para adequá-lo às necessidades atuais do setor, especialmente diante de mudanças tecnológicas e do aumento da concorrência. - Aposentadoria especial
O movimento reivindica aposentadoria após 25 anos de atividade comprovada, desde que haja recolhimento ou emissão de documento fiscal que ateste o trabalho realizado.
Movimento deve seguir regras legais
Chicão destacou que o ato será realizado em conformidade com a legislação e que não haverá bloqueios que impeçam o direito de ir e vir da população. Ele reforçou que o objetivo é manter a mobilização dentro dos limites legais, concentrando esforços na visibilidade das reivindicações da categoria.
A previsão é de que novas orientações sejam divulgadas ao longo da semana, conforme o grupo avance no diálogo com autoridades e órgãos reguladores.
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