Na manhã desta quinta-feira (25), o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) atendeu duas ocorrências envolvendo gambás em áreas residenciais da Grande Florianópolis. Os animais estavam na parte externa das casas e não apresentavam sinais de agressividade ou risco para os moradores.
Animais comuns nas cidades
Conhecidos também como timbu, saruê ou mucura, os gambás têm porte médio, medindo entre 30 e 50 centímetros de corpo, além de uma cauda longa e preênsil, quase do mesmo tamanho do corpo. É comum que subam em árvores, grades ou cercas como forma de se proteger de cães ou de movimentações bruscas de pessoas.
Esses animais são frequentes em áreas urbanas e periurbanas próximas a vegetação, já que muitas vezes se aproximam das cidades em busca de alimento ou abrigo.
Manejo e devolução à natureza
De acordo com o CBMSC, o atendimento inclui o manejo adequado para garantir tanto a segurança da população quanto o bem-estar do animal. Após a captura, os gambás são devolvidos à natureza. Os moradores também recebem orientações sobre como agir nessas situações e sobre a importância ecológica da espécie.
Importância para o equilíbrio ambiental
Apesar de causar estranhamento em algumas pessoas, o gambá é inofensivo ao ser humano e exerce papel essencial no equilíbrio ambiental. Ele se alimenta de escorpiões, carrapatos, aranhas, pequenas cobras e vermes, atuando como controlador natural de pragas.
Esse hábito ajuda a:
- prevenir doenças como a febre maculosa, transmitida por carrapatos;
- reduzir acidentes com animais peçonhentos em áreas urbanas.
Como agir ao encontrar um gambá
A presença do gambá reforça a necessidade de convivência respeitosa com a fauna silvestre. Ao avistar um animal dessa espécie, especialistas orientam:
- não tentar tocá-lo ou espantá-lo;
- manter animais domésticos afastados;
- evitar movimentos bruscos, permitindo que o animal se afaste naturalmente.
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