As negociações entre a Celesc e os representantes sindicais sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026 prosseguem sem consenso. O tema central é a aplicação do anuênio — adicional de 1% ao salário-base por ano trabalhado — para empregados admitidos a partir de outubro de 2016.
Naquele ano, o anuênio foi retirado em comum acordo, diante da manutenção da concessão da Celesc Distribuição e do entendimento de que a prática já não era usual no mercado. Segundo a empresa, a retomada do benefício geraria impacto estimado em R$ 787 milhões.
Durante as reuniões realizadas na quinta (25) e sexta-feira (26), a Celesc apresentou números, análises e simulações, reforçando a necessidade de cautela diante do impacto financeiro. A companhia destacou que o pacote de benefícios em negociação inclui:
- reajuste salarial e atualização de auxílios pelo índice oficial de inflação;
- ampliação dos valores do vale-alimentação;
- concessão de um vale extra em 2026;
- manutenção de programas de saúde, bem-estar e acessibilidade;
- estabilidade no quadro de pessoal.
Mediação do Ministério Público do Trabalho
Diante da falta de consenso, o Ministério Público do Trabalho (MPT) foi acionado pelas entidades sindicais para mediar a continuidade das negociações.
A diretoria da Celesc afirmou que nenhum direito foi retirado e reiterou a importância de preservar a saúde financeira e a capacidade de investimento da empresa, ressaltando obras em andamento como novas subestações, redes trifásicas, linhas de transmissão e o Corredor Elétrico Catarinense.
A empresa lembrou que a maioria dos serviços está disponível nos canais digitais: aplicativo (iOS e Android), WhatsApp (48) 99860-0067, site www.celesc.com.br e telefone 0800 048 0120. Também há tótens instalados em locais públicos para emissão de segunda via e pagamento de faturas.
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