A desativação da Penitenciária de Florianópolis avançou nesta quinta-feira (4) com o início da demolição da estrutura. A primeira etapa consistiu na remoção de 25 contêineres que, por quase duas décadas, funcionaram como celas e haviam sido inutilizados no início da gestão de Jorginho Mello (PL). O complexo, que possui capacidade para 1.574 presos, opera hoje com superlotação superior a 137%.
Em vídeo divulgado nas redes sociais nesta sexta-feira (5), o governador apareceu a bordo de uma escavadeira, dando início simbólico à derrubada. Ele acompanhou a ação ao lado da secretária de Justiça e Reintegração Social, Danielle Amorim, que fiscalizou a retirada dos contêineres que chegaram a abrigar mais de 200 detentos.
O governo prevê que toda a desativação do complexo prisional seja concluída até dezembro de 2026. O processo integra o plano de reestruturação do sistema penitenciário estadual, que prevê redistribuição de presos e modernização de unidades.
O destino do terreno já foi definido por consulta pública realizada em março deste ano: 86,9% dos 1.816 participantes aprovaram a transformação da área em um centro cultural, proposta que agora começa a avançar com o fim gradual da estrutura prisional.
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