Como cuidar de um cão idoso: cinco medidas para garantir bem-estar

Assim como ocorre com os humanos, o envelhecimento exige adaptações na rotina, na alimentação e nos cuidados de saúde.

Redação

Publicado em: 2 de dezembro de 2025

5 min.
Como cuidar de um cão idoso cinco medidas para garantir bem-estar. - Foto: Divulgação

Como cuidar de um cão idoso cinco medidas para garantir bem-estar. - Foto: Divulgação

Com o avanço da medicina veterinária e o maior cuidado dos tutores, os cães estão vivendo mais. Essa realidade traz um novo desafio: como garantir qualidade de vida na fase sênior? Assim como ocorre com os humanos, o envelhecimento exige adaptações na rotina, na alimentação e nos cuidados de saúde.

A fase idosa varia conforme o porte do animal. Cães de pequeno porte costumam envelhecer por volta dos dez anos, enquanto os de grande porte podem apresentar sinais a partir dos sete ou oito anos. Mudanças de comportamento, maior tempo de sono, redução do ritmo nas brincadeiras e dificuldades motoras são alguns dos primeiros indícios de que o pet está entrando na terceira idade.

A seguir, veja cinco cuidados essenciais para garantir bem-estar ao cão idoso.

1. Consultas veterinárias mais frequentes

Cães adultos costumam visitar o veterinário uma vez ao ano. Já os idosos precisam de check-ups semestrais ou até trimestrais. Nessas avaliações, são realizados exames de sangue, ultrassonografia, avaliação cardíaca e testes específicos para identificar doenças comuns nessa fase, como insuficiência renal, artrose, hipotireoidismo e problemas cardíacos. A detecção precoce aumenta as chances de tratamento eficiente e melhora a qualidade de vida.

2. Alimentação adequada ao metabolismo mais lento

A dieta deve ser ajustada. Rações específicas para cães idosos possuem níveis adequados de proteínas, fibras e antioxidantes, ajudando a manter a massa muscular e fortalecer o sistema imunológico. É importante evitar petiscos gordurosos e controlar a ingestão calórica, já que o ganho de peso é comum nessa etapa.

Em alguns casos, veterinários indicam suplementos, como ômega 3 e condroitina, para apoio articular.

3. Exercícios leves e regulares

A atividade física continua sendo essencial, mas com menor intensidade. Caminhadas curtas e frequentes ajudam a preservar a mobilidade, fortalecer músculos e reduzir dores. Brinquedos interativos e atividades mentais também são recomendados para estimular o raciocínio e retardar o declínio cognitivo, condição semelhante à demência humana.

4. Adaptação do ambiente para mais conforto

Ajustar a casa contribui para segurança e bem-estar. Camas ortopédicas, tapetes antiderrapantes e proteções em superfícies escorregadias ajudam a evitar quedas. Tigelas elevadas facilitam a alimentação em casos de dor cervical. O uso de rampas pode substituir degraus e reduzir impactos nas articulações.

Oferecer alternativas como rampas diminui o desgaste do dia a dia e favorece a mobilidade. Cães idosos também sentem mais frio, por isso cobertores e locais bem protegidos são recomendados, especialmente no inverno.

5. Atenção à dor e aos sinais de alerta

Muitos cães não demonstram dor de forma evidente. Por isso, os tutores precisam observar mudanças no comportamento. Manqueira, irritação, dificuldade para levantar ou deitar, perda de apetite e lambedura intensa em alguma região do corpo podem indicar sofrimento. Ao perceber qualquer alteração, o ideal é procurar orientação veterinária imediatamente.

Cuidar de um cão idoso exige atenção, adaptação e acompanhamento próximo da saúde. Com pequenas mudanças na rotina e cuidados específicos, é possível proporcionar uma velhice mais confortável e feliz ao animal.


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