A Galeria de Arte Willy Zumblick, no Centro Cultural Jorge Zanatta, recebe até o próximo dia 30 a exposição Locomotivas, dos artistas plásticos Edi Balodi e Sérgio Brody. A visitação é gratuita e ocorre de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13 às 17 horas.
A mostra reúne 26 telas que formam um percurso visual pela memória industrial de Criciúma, com destaque para as locomotivas a vapor — símbolo histórico da economia do carvão na região. As obras também retratam cenas cotidianas da extração do mineral, incluindo galpões de beneficiamento e o trabalho das mulheres escolhedeiras.
A presidente da Fundação Cultural de Criciúma, Cristiane Maccari Uliana Zappelini, afirma que a exposição reforça a importância da arte como instrumento de preservação histórica. Segundo ela, as produções de Edi e Sérgio resgatam um período decisivo para a formação da identidade criciumense e aproximam novas gerações desse passado.
Amigos desde a infância, os artistas traduzem em cores e texturas lembranças que marcaram suas vivências na cidade. Balodi destaca que as enormes máquinas que cruzavam o que hoje é a Avenida Centenário faziam parte do imaginário de toda a comunidade. Já Brody recorda que a fumaça das locomotivas, recorrente nas obras, é uma memória viva da época em que os trens cruzavam bairros inteiros, marcando o cotidiano das famílias.
A exposição permanece aberta ao público até o fim deste mês, oferecendo aos visitantes a oportunidade de revisitar a história da cidade por meio de expressões artísticas que conectam cultura, trabalho e identidade regional.
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