Nos últimos dias Flavio Bolsonaro foi indicado pelo pai, Jair Bolsonaro, para ser candidato a presidência da República em 2026, representando a direita mais bolsonarista. Caso isso realmente ocorra, as chances de termos a reeleição do Lula crescem vertiginosamente, e podemos ter mais 4 anos de governo petista. De 2000 até 2030, seriam absurdos 22 anos comandados pelo Partido dos Trabalhadores.
Os dados mostram que 33% dos brasileiros se dizem lulistas ou de esquerda, 35% se definem como bolsonaristas ou de direita, mas 31% se dizem independentes e de centro, ou seja, basicamente um terço para cada espectro político. Mas quem define de fato o segundo turno, principalmente em eleições polarizadas onde a rejeição é crucial, são as pessoas moderadas de centro que não possuem uma ideologia firmada.
Para ganhar a eleição e vendo por esse ângulo, é importante que o candidato tenha uma rejeição mais baixa, e é nesse ponto que atual presidente comemora a chegada de Flávio Bolsonaro no pleito, pois o mesmo possui 52% de rejeição, inviabilizando qualquer possibilidade de vitória por parte do filho de Jair.
As outras opções da direita como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Jr. e Ronaldo Caiado possuem uma rejeição abaixo de 40%, o que os tornaria franco favoritos num eventual segundo turno.
Vendo o aparecimento do novo candidato que possui chances muito pequenas contra Lula, o mercado fechou a bolsa em baixa, retirou ativos do país e fez o dólar subir.
Ainda há a possibilidade de Flávio desistir da corrida, pois deixou bem claro que “possui um preço para negociar e para não ir até o fim”. Seja lá qual for o preço, é importante que outro candidato com menos rejeição assuma a dianteira na direita, para não precisarmos ver o atual presidente indicar mais 3 ministros ao STF, continuar a gastança desenfreada, aumentar ainda mais impostos, empobrecer e tirar ainda mais a liberdade dos brasileiros.