O homem mais feliz do mundo diz que se livrar dessas 3 coisas faz qualquer um ser feliz

Ele defende que, assim como se treina o corpo para ganhar força, a mente também pode — e deve — ser treinada para desenvolver felicidade genuína.

Leticia Matos

Publicado em: 6 de novembro de 2025

4 min.
O homem mais feliz do mundo diz que se livrar dessas 3 coisas faz qualquer um ser feliz. - Foto: Getty Images

O homem mais feliz do mundo diz que se livrar dessas 3 coisas faz qualquer um ser feliz. - Foto: Getty Images

A busca pela felicidade é uma jornada que acompanha a humanidade desde sempre. Mas, segundo Matthieu Ricard — monge budista, escritor e cientista conhecido mundialmente como o homem mais feliz do mundo —, o caminho para alcançá-la pode ser mais simples do que muitos imaginam.

Em entrevista à BBC News Mundo, Ricard afirmou que a verdadeira felicidade não depende de fatores externos, mas da forma como a mente lida com emoções e pensamentos. Ele explica que a felicidade está diretamente ligada à liberdade interior, que só é possível quando nos libertamos de sentimentos negativos que geram sofrimento.

“A liberdade interior é estar livre de traços mentais e reflexões que se traduzem em frustração e sofrimento”, disse Ricard.

Os 3 sentimentos que impedem a felicidade, segundo Matthieu Ricard

De acordo com o monge, três sentimentos são os principais obstáculos para uma vida plena e feliz:

  1. Ódio — Envenena a mente e destrói a paz interior. Segundo Ricard, o ódio nos aprisiona em um ciclo de raiva e ressentimento, afastando qualquer possibilidade de serenidade.
  2. Orgulho — Alimenta a ilusão de superioridade e impede a empatia. O orgulho cria barreiras nas relações e dificulta o aprendizado com os outros.
  3. Ciúmes — Considerado uma forma de prisão mental, o ciúme leva à comparação constante e à insatisfação. Quem o sente, explica o monge, “vive a vida do outro e perde a própria paz”.

Felicidade como treino da mente

Ricard defende que, assim como se treina o corpo para ganhar força, a mente também pode — e deve — ser treinada para desenvolver felicidade genuína.

“Nossa mente pode ser nossa melhor amiga ou pior inimiga. Se conseguirmos treiná-la e dominá-la um pouco, será de grande ajuda para nos libertarmos de nossos pensamentos automáticos e, assim, sermos mais felizes”, afirmou.

O monge acredita que o controle das circunstâncias externas é limitado e, muitas vezes, ilusório. Por isso, a chave da felicidade está em cultivar estados mentais positivos e libertar-se das emoções que aprisionam.


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