O ciclone extratropical é um fenômeno atmosférico caracterizado pelo encontro entre massas de ar de temperaturas diferentes — uma fria e outra quente. Esse contraste térmico gera instabilidade e forma áreas de baixa pressão que provocam ventos fortes, chuvas intensas e, em alguns casos, tempestades com grande poder de destruição.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), trata-se do tipo de ciclone mais comum no Brasil, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, onde as mudanças bruscas de temperatura favorecem sua formação. Durante a passagem de um ciclone extratropical, as rajadas de vento podem ultrapassar os 100 km/h, com potencial para causar destelhamentos, quedas de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica.
O que são as microexplosões
Um dos efeitos associados aos ciclones extratropicais são as chamadas microexplosões — correntes de ar frio que descem rapidamente das nuvens em alta velocidade. Ao atingir o solo, essas correntes se espalham horizontalmente, provocando danos semelhantes aos de um tornado.
Apesar de durarem poucos minutos, as microexplosões podem causar grandes estragos em áreas restritas, razão pela qual são frequentemente confundidas com tornados.
Como agir sob a ameaça de um ciclone extratropical
A Defesa Civil orienta que, diante de alertas para a ocorrência de ciclones extratropicais, a população adote medidas de prevenção e segurança:
- Evite permanecer ou estacionar em áreas com árvores ou fiações elétricas;
- Recolha objetos soltos em varandas, quintais e telhados;
- Durante tempestades com raios, não permaneça em áreas abertas nem toque em estruturas metálicas;
- Evite travessias em locais alagados;
- Caso um fio energizado caia sobre o veículo, permaneça dentro do carro e acione o Corpo de Bombeiros;
- Em caso de emergência, entre em contato com a Defesa Civil (199) ou Corpo de Bombeiros (193).
Situação atual em Santa Catarina
A meteorologista Jéssica Silva, da Defesa Civil de Santa Catarina, informou que o ciclone extratropical que atua no oceano neste sábado (8) causa aumento da nebulosidade em todo o estado. Rajadas de vento entre 60 e 70 km/h são registradas principalmente no Litoral Sul, Grande Florianópolis, Planalto Sul e Vale do Itajaí. O mar está agitado, com ondas de até 4,5 metros, e há risco elevado de destelhamentos, quedas de árvores e alagamentos costeiros.
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