O início do verão em Santa Catarina foi marcado pelo aumento significativo da presença de águas-vivas em diversas praias do estado. No domingo (21), banhistas e autoridades registraram ocorrências em municípios do Litoral Sul, Grande Florianópolis e Litoral Norte, acendendo o alerta para quem frequenta o mar neste período.
Em Imbituba, um professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) observou mais de 30 águas-vivas em um trecho de apenas um quilômetro de praia. Em Florianópolis, houve relatos de presença desses animais na Praia da Joaquina. Já em Palhoça, na região da Ponta do Papagaio, uma criança precisou de atendimento médico após contato com uma água-viva.
Outras cidades também registraram ocorrências, como Itapoá, Balneário Barra do Sul, Penha e Itajaí, indicando que o fenômeno está distribuído ao longo de grande parte do litoral catarinense.
Fenômeno natural e espécies encontradas
De acordo com especialistas, o aumento de águas-vivas é um fenômeno natural desta época do ano, intensificado pelas condições oceanográficas e climáticas típicas do verão. A espécie mais comum identificada nas praias catarinenses é a Chrysaora lactea, conhecida por causar vermelhidão, ardência e inchaço na pele após o contato.
Também foram registradas outras espécies, como Tamoya haplonema, Lychnorhiza lucerna e a Physalia physalis, popularmente chamada de caravela-portuguesa, considerada a mais perigosa entre elas devido à potência de sua toxina.
Segundo relatos, a quantidade de águas-vivas observada neste início de verão é superior à registrada nos dois anos anteriores, o que reforça a necessidade de atenção redobrada por parte dos banhistas.
O que fazer em caso de queimadura
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina orienta que, em caso de contato com águas-vivas, a pessoa deve seguir alguns cuidados imediatos:
- Sair do mar imediatamente;
- Procurar um guarda-vidas;
- Lavar a área afetada apenas com água salgada;
- Aplicar vinagre, que tem eficácia comprovada para aliviar os sintomas;
- Evitar o uso de água doce, urina ou qualquer substância caseira no local da lesão.
Alertas e prevenção
As áreas com maior incidência de águas-vivas são sinalizadas pelos bombeiros com bandeiras lilás, que indicam risco aos banhistas. Além disso, a população pode consultar informações atualizadas por meio do aplicativo CBMSC Cidadão, que aponta locais com registros recentes desses animais.
A recomendação é que moradores e turistas respeitem a sinalização nas praias e sigam as orientações das equipes de salvamento, garantindo mais segurança durante o lazer no mar neste verão.
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