A divulgação do Censo Demográfico 2022 – Trabalho e Rendimento, feita nesta quinta-feira (9) pelo IBGE, confirmou a liderança de Santa Catarina entre os estados brasileiros com os melhores indicadores de trabalho e renda.
De acordo com o levantamento, o estado registrou a menor taxa de desemprego do país, com 2,5% de desocupação entre pessoas com 14 anos ou mais — bem abaixo da média nacional de 5,67%. O resultado reafirma o bom desempenho do mercado de trabalho catarinense e a alta formalidade das ocupações.
Renda acima da média nacional
O Censo também apontou que o rendimento mensal domiciliar per capita em Santa Catarina atingiu R$ 2.220, a segunda maior renda média do país, ficando atrás apenas do Distrito Federal (R$ 2.999) e à frente de São Paulo (R$ 2.093). A média nacional foi de R$ 1.638, o que significa que os catarinenses têm uma renda 35,5% superior à média brasileira.
Municípios com desemprego zero
Sete municípios catarinenses alcançaram taxa zero de desemprego: Barra Bonita, Celso Ramos, Coronel Martins, Ibiam, Lajeado Grande, Santa Rosa de Lima e Xavantina. Em todo o Brasil, apenas 29 cidades registraram esse desempenho.
Além disso, 121 dos 295 municípios catarinenses apresentaram taxas de desemprego iguais ou inferiores a 1%. Quando o limite é ampliado para 2%, o número sobe para 216 municípios, evidenciando a distribuição uniforme da ocupação no estado.
Crescimento real do rendimento
Entre 2010 e 2022, o rendimento médio real da população com mais de 10 anos cresceu quase 20% em Santa Catarina, conforme valores ajustados pelo INPC de setembro de 2025. O avanço nacional no mesmo período foi de apenas 8,63%.
Em 2022, o rendimento médio nominal dos catarinenses ficou em R$ 3.389,43, aproximadamente 19% acima da média nacional. Em 2010, o valor era de R$ 1.355,13.
Perfil do trabalhador catarinense
As mulheres representavam 44,84% da força de trabalho catarinense, enquanto os homens somavam 55,16%. Em relação à cor ou raça, 75,6% dos trabalhadores se declararam brancos, seguidos por 19,4% pardos e 4,6% pretos.
Quanto à escolaridade, 40,2% tinham ensino médio completo ou superior incompleto, e 23,7% possuíam ensino superior completo. Cerca de 81% dos trabalhadores tinham vínculo formal, o maior índice de formalidade do país.
Indústria e comércio são os principais setores
Entre as 22 atividades econômicas listadas pelo IBGE, destacam-se:
- Indústria de transformação: 18,5% dos trabalhadores — maior proporção do Brasil (média nacional: 10,2%);
- Comércio e reparação de veículos: 17%;
- Construção: 7,75%;
- Agropecuária: 6,58%.
Esses setores continuam sendo pilares da economia catarinense, sustentando empregos e crescimento em todas as regiões.
A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), por meio da Diretoria de Políticas Públicas, divulgou um informativo detalhado com os indicadores de cada município do estado, reforçando a importância do Censo para o planejamento e desenvolvimento regional.
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