Criciúma
Criciúma: homem é condenado por matar ex-namorada
Homem é condenado a 29 anos por feminicídio em Criciúma após estrangular a ex-namorada e queimar o corpo para ocultar o crime
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Um homem foi condenado a 29 anos e 9 meses de prisão em regime fechado pelo homicídio e ocultação de cadáver da ex-namorada em Criciúma. O crime, ocorrido em 2022, aconteceu após uma discussão entre o réu, sua então companheira e a vítima. Durante a briga, ele estrangulou a ex até a morte e, em seguida, ateou fogo no corpo para tentar ocultar o crime.
O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri da Comarca de Criciúma, e a condenação incluiu quatro qualificadoras: meio cruel, pois a vítima foi morta por estrangulamento, conforme exames periciais; recurso que dificultou a defesa, já que a mulher foi atacada de surpresa e estava em desvantagem; motivo fútil, pois o crime foi motivado por ciúmes desproporcionais; e feminicídio, uma vez que o assassinato foi cometido contra uma mulher com quem o réu teve um relacionamento anterior.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), o crime ocorreu na madrugada de 31 de agosto de 2022. O trio estava em uma casa quando, sob efeito de drogas, iniciou-se uma briga motivada por ciúmes da então namorada do réu em relação à vítima. Durante a discussão, o homem agrediu e estrangulou a ex-companheira até que ela parasse de respirar.
Após o homicídio, o réu jogou o corpo pela janela, enrolou-o em um cobertor e o levou para um local afastado, onde ateou fogo para tentar se livrar das evidências. O MPSC aponta que a companheira do acusado o auxiliou durante a ação, mas fugiu após o crime. Com isso, o processo contra ela foi desmembrado, e ela ainda aguarda julgamento.
Além das qualificadoras do homicídio, o réu também foi condenado pelo crime de ocultação de cadáver, ao tentar encobrir o assassinato incendiando o corpo da vítima.
Com a decisão, o homem cumprirá a pena em regime fechado. A ex-namorada, apontada como cúmplice, continua respondendo ao processo e aguarda julgamento