Florianópolis
Casan promove ações para reduzir poluição marinha em Florianópolis
A despoluição marítima é uma ação realizada pela entidade
A poluição marinha foi o foco de mais uma iniciativa da Casan, direcionada aos trabalhadores das obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto Insular, em Florianópolis. Os encontros de sensibilização ambiental visam disseminar informações sobre sustentabilidade e práticas que incentivem mudanças de comportamento entre as equipes envolvidas no projeto.
As atividades, aprovadas pelo Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA), ocorrem mensalmente e fazem parte do plano de gestão ambiental do empreendimento. Com um investimento superior a R$ 190 milhões, a ampliação da ETE Insular visa expandir a infraestrutura de saneamento para novas áreas no centro da cidade e na Bacia do Itacorubi. A estação contará também com tecnologia avançada para o tratamento terciário do efluente, com previsão de conclusão das obras para 2025.
A bióloga Myrna Hornke, responsável pela supervisão ambiental das obras, ressaltou que o descarte inadequado de resíduos sólidos, como embalagens e sacolas, contribui para que esses materiais cheguem aos oceanos, causando sérios danos à biodiversidade marinha e afetando a saúde das comunidades. Essa poluição impacta diversas atividades econômicas, incluindo pesca, maricultura, lazer e turismo.
Atualmente, o plástico é um dos principais poluentes dos oceanos, representando uma ameaça significativa à vida marinha. A durabilidade do plástico, que pode levar mais de 400 anos para se decompor, e sua degradação em microplásticos agravam a situação. Para reduzir a poluição marinha, é essencial destinar corretamente os resíduos, seja através da reutilização e reciclagem, ou enviando rejeitos para aterros sanitários. Na ETE Insular, são implementadas diversas medidas para mitigar os impactos ambientais das obras, incluindo programas de gerenciamento de resíduos sólidos, que garantem a adequada coleta e destinação final dos materiais utilizados.