Meio Ambiente
Governo de SC detalha transição energética em evento
Santa Catarina apresenta diretrizes para Transição Energética em evento da FIESC. Entre os assuntos a descarbonização e o acesso à energia
Por
Vinícius Barbosa
O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Economia Verde (Semae), apresentou as diretrizes para o processo de Transição Energética, que terá início no sul do estado. O lançamento ocorreu durante o evento Radar Pocket, organizado pela Fiesc na Associação Comercial e Industrial de Criciúma (Acic). O objetivo central do encontro foi discutir os desafios que as indústrias enfrentarão na busca pela neutralidade de carbono. O secretário de Meio Ambiente e Economia Verde, Guilherme Dallacosta, foi convidado para abrir o evento.
Plano Estadual de Transição Energética Justa
“Fizemos questão de estar presentes para mostrar todas as ações que o estado está empreendendo no campo das políticas públicas voltadas para a transição energética, além de abordar a necessidade de reduzir as emissões dentro do contexto da matriz energética atual de Santa Catarina. Já estamos avançando com a contratação da Pesquisa Aplicada, que será fundamental para a construção de um Plano Estadual de Transição Energética Justa”, destacou Dallacosta.
Durante sua apresentação, o secretário enfatizou que a mudança para uma matriz energética baseada em fontes renováveis requer a implementação de três processos cruciais: descarbonização, descentralização e digitalização. No cenário brasileiro, é essencial incluir mais dois componentes: o desenho de mercado e a democratização, que Dallacosta denominou “os 5 Ds da Transição Energética”.
- Descarbonização: Troca de fontes e tecnologias de alta emissão de gases de efeito estufa por alternativas que gerem menos poluição.
- Digitalização: Inovação em soluções tecnológicas que aumentem a eficiência e tornem o acesso à energia mais amplo.
- Descentralização: Ampliação da geração de energia distribuída, além da geração pública e corporativa.
- Desenho de Mercado: Assegurar que as transações sejam realizadas de maneira eficiente, com a devida alocação de custos e riscos entre os envolvidos.
- Democratização: Garantir que o acesso à energia de qualidade seja universal, promovendo crescimento econômico e bem-estar social.
“Ao promover a descarbonização nos processos de geração, distribuição, armazenamento e uso de energia, precisamos também garantir justiça social e energética, sustentabilidade, equidade e o bem-estar de todos”, acrescentou Dallacosta.
Fonte: Secom