A Comissão de Acompanhamento dos Projetos para Contenção das Cheias do Rio Tubarão realizou uma nova reunião para reforçar a mobilização regional em torno das obras e estudos necessários para reduzir os impactos na bacia hidrográfica. O encontro reuniu representantes de diversas entidades, que cobraram maior agilidade do Estado no andamento dos projetos.
A presidente da Câmara de Laguna, vereadora Tanara Cidade de Souza, afirmou que o município sofre com o acúmulo de sedimentos e resíduos que chegam pela bacia, agravando o cenário de vulnerabilidade. Segundo ela, é fundamental ampliar o debate público e envolver mais instituições na construção de soluções conjuntas. Tanara destacou que o problema ultrapassa limites municipais e exige união das cidades da Amurel para discutir causas, responsabilidades e medidas de mitigação.
O coordenador da comissão, Claudemir Souza dos Santos, também defendeu maior participação da sociedade e das lideranças regionais. Ele lembrou que, apesar de alguns avanços desde a audiência com a Defesa Civil em abril, ainda existem entraves que impedem o avanço do planejamento. Entre os obstáculos está a revisão do plano executivo, etapa essencial para viabilizar o licenciamento ambiental da redragagem.
Nos estudos previstos, estão a retirada de formações rochosas no Porto de Laguna e a dragagem da bacia de evolução. As intervenções são consideradas fundamentais para reduzir o risco de enchentes e melhorar a operação do complexo portuário, ampliando a segurança e a navegabilidade na região.
As entidades integrantes da comissão devem manter o acompanhamento contínuo dos processos e intensificar a articulação com órgãos estaduais e federais, com o objetivo de acelerar as etapas pendentes e garantir a execução das obras.
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