A Prefeitura de Florianópolis deu início à operação Ilha Legal, com uma ação integrada de fiscalização na Ilha do Campeche, um dos principais destinos turísticos da capital durante o verão. A iniciativa faz parte da Operação Verão e tem como foco reforçar o controle ambiental, especialmente no transporte e no desembarque de visitantes, para evitar a superlotação da área.
A fiscalização foi coordenada pela Fundação Municipal do Meio Ambiente (Floram) e contou com o apoio da Guarda Municipal, da Polícia Civil e da Polícia Militar. A presença conjunta das forças de segurança teve como objetivo dar respaldo às ações da Floram em uma área que é oficialmente reconhecida como Unidade de Conservação sob gestão do município.
Fiscalização e autuações
Durante a operação, as equipes atuaram diretamente no combate ao transporte irregular de passageiros e ao descumprimento de normas ambientais. Um dos casos resultou na lavratura de um Termo Circunstanciado por desobediência contra o responsável por uma embarcação que operava na região da Barra da Lagoa. O barco também foi autuado e apreendido pela Floram por descumprimento de embargos já existentes.
Segundo a prefeitura, ações como essa serão intensificadas ao longo de toda a temporada de verão 2025/2026, com presença constante das forças públicas para coibir crimes ambientais e garantir o cumprimento das regras de acesso à ilha.
Preservação ambiental como prioridade
O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Alexandre Waltrick, destacou que a fiscalização integrada será uma das prioridades do município neste verão. De acordo com ele, a proposta é garantir o equilíbrio entre o acesso responsável de visitantes e a preservação ambiental da Ilha do Campeche.
“Neste verão, o foco da Prefeitura será uma fiscalização firme e integrada para garantir a proteção da Ilha do Campeche. Nosso compromisso é conciliar o acesso responsável com a preservação ambiental, evitar irregularidades e assegurar que esse patrimônio natural seja respeitado”, afirmou.
A Ilha do Campeche é considerada uma das áreas naturais mais sensíveis de Florianópolis, o que exige controle rigoroso do fluxo de visitantes, especialmente nos meses de alta temporada.
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