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Reflorestamento avança e ganha destaque em SC

Meio Ambiente
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Foto: Divulgação / Semae

Meio Ambiente

Reflorestamento avança e ganha destaque em SC

A iniciativa já recuperou mais de seis hectares de áreas degradadas no município de Angelina, na Grande Florianópolis

Para reforçar a proteção do meio ambiente e evitar problemas como enchentes e erosão em áreas rurais de Santa Catarina, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae) tem apoiado o Programa Pacto da Mata Ciliar. A iniciativa já recuperou mais de seis hectares de áreas degradadas no município de Angelina, na Grande Florianópolis, e foi reconhecida internacionalmente pela FAO/ONU como exemplo de restauração ecológica eficaz.

O programa faz parte do esforço de fortalecimento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, coordenado pela Semae e executado pelo Instituto Água Conecta, em parceria com o Comitê Tijucas e Biguaçu. Conta ainda com o patrocínio da Elera Renováveis e apoio da Fapesc. A reinauguração do Viveiro Florestal de Mudas de Angelina marcou um avanço importante, pois com a estrutura renovada, moradores de Angelina e municípios vizinhos como Major Gercino e Rancho Queimado poderão retirar gratuitamente mudas de árvores nativas para reflorestamento.

Até o final de março, seis famílias já haviam plantado cerca de 1.500 mudas com assistência técnica do Instituto Água Conecta, e outras seis estão em processo de preparação das áreas para o plantio, que continuará até o fim de maio. A Semae espera que, com o aumento da articulação regional, o número de famílias envolvidas cresça ainda mais, impulsionando a recuperação da vegetação nativa ao longo dos rios.

Um estudo realizado pelo Instituto Água Conecta revelou que 34,8% das matas ciliares de Angelina estão degradadas, principalmente por práticas agrícolas inadequadas e falta de vegetação. Apenas 1,8% dessas áreas possui edificações irregulares, o que indica grande potencial de regeneração com ações orientadas. A recuperação dessas áreas é crucial para preservar a qualidade da água, conter enchentes e controlar a erosão do solo, além de contribuir com políticas públicas voltadas à conservação ambiental, enfrentamento das mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável.

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