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Resíduos viram mobiliário urbano em Navegantes

Cotidiano
Residuos Viram Mobiliario Urbano Em Navegantes
Foto: Divulgação/SCTodoDia

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Resíduos viram mobiliário urbano em Navegantes

Cerca de oito toneladas de resíduos foram recolhidas durante Brasileiro de Vôlei de Praia, sendo a metade materiais recicláveis

Realizar eventos ambientalmente sustentáveis vem sendo uma das premissas da administração de Navegantes. Com o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia não foi diferente. Durante o campeonato, entre os dias 5 e 12 de fevereiro, parte de todos os resíduos gerados passará por uma triagem e será transformada em bancos ecológicos para posteriormente serem instalados na cidade. O trabalho é fruto de uma parceria entre o Instituto Ambiental de Navegantes (IAN) e a ECO Local Brasil, e integra o projeto Lixo Zero.

Ao todo, foram recolhidas oito toneladas de resíduos, sendo metade de materiais recicláveis. A gestão dos resíduos foi feita diariamente no local, onde os materiais eram separados por categoria (lata/metal, papel, plástico, vidro e orgânico); depois passaram por um processo, cada um tendo uma destinação diferente. No caso de tampinhas, elas podem se tornar um carrinho de brinquedo ou baldinho de praia. As lonas e banners, por sua vez, podem ser matéria-prima para fabricação de vasos de plantas ou mobiliário urbano. Outros objetos ainda podem virar utensílios de cozinha, quilha e raspador de prancha.

Parte dos resíduos é encaminhada para a Associação dos Agentes da Reciclagem de Navegantes (Recinave), enquanto outra fatia, com itens de menor valor de reciclabilidade, segue para a ECO Local para ser transformada nos bancos ecológicos, como os que já têm instalados na orla do município.

“Essa gestão de resíduos impede que materiais com potencial de transformação cheguem desnecessariamente ao aterro sanitário, contribuindo com a sustentabilidade e com a economia circular”, explica a engenheira coordenadora de projetos da ECO Local, Evelyn Jacques.

Diego Dias, superintendente do IAN, detalha como isso funciona. “O município economiza com transporte para descarte sem necessidade em aterro, os resíduos são transformados em mobiliário urbano e outros objetos, a cooperativa dos catadores também recebe materiais que irão gerar renda entre seus membros. É uma ação benéfica para todos, especialmente ao meio ambiente”.

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