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SC atualiza lista oficial de espécies invasoras

Meio Ambiente
Limnoperna Fortunei 1
Foto: Reprodução/IMA

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SC atualiza lista oficial de espécies invasoras

Foram publicadas no Diário Oficial de Santa Catarina, no dia 17 de junho, as novas listas oficiais de espécies exóticas invasoras da fauna e da flora no estado

Foram publicadas no Diário Oficial do Estado (DOE) de Santa Catarina, no dia 17 de junho, as novas listas oficiais de espécies exóticas invasoras da fauna e da flora no estado. Essas resoluções (Consema nº 271 e 272) representam a primeira atualização desde 2012, quando todas as espécies estavam reunidas em um único documento. Agora, as listas estão separadas entre fauna e flora, refletindo avanços no conhecimento e a necessidade de medidas específicas para cada grupo.

As novas listas são fundamentais para a execução do Programa Estadual de Espécies Exóticas Invasoras, coordenado pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Elas orientam ações como manejo, fiscalização e licenciamento, com foco na proteção da biodiversidade e na sustentabilidade ambiental. O Consema aprovou os documentos em plenário no início de junho, aumentando o número de espécies listadas: 94 para plantas e algas (46 a mais) e 93 para animais (47 a mais), em comparação com a versão anterior.

O processo de atualização, iniciado em 2021, contou com a participação de 45 especialistas e técnicos de várias instituições, incluindo o IMA e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Foram utilizadas fontes como a Base de Dados Nacional de Espécies Exóticas Invasoras e literatura científica para embasar as listas, que também passaram por consultas públicas e discussões técnicas no âmbito do Consema e sua Câmara Técnica Agroflorestal (CTAFLO).

Espécies exóticas invasoras são aquelas introduzidas fora de sua área natural pela ação humana e que, ao se espalharem em novos ambientes, ameaçam a diversidade local. Mesmo espécies nativas de outras regiões do Brasil podem ser invasoras em Santa Catarina. Desde 2016, o IMA conduz um programa estadual para enfrentar esse problema, com diretrizes que incluem prevenção, controle, capacitação, divulgação e regulamentação, visando conter os impactos dessas espécies que já causaram extinção de mais de 1200 espécies no mundo.

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