Brasileira morreu por hemorragia após queda em vulcão

A autópsia conduzida por legistas na Indonésia revelou que a brasileira Juliana Marins faleceu em consequência de uma hemorragia causada por traumas internos e fraturas. Os médicos legistas identificaram que os ferimentos foram resultado de contusões ocorridas horas antes do resgate do corpo. A morte teria acontecido menos de 20 minutos após o início da hemorragia, e foi descartada a hipótese de hipotermia, já que não foram encontrados danos teciduais típicos desse tipo de morte.

Juliana estava realizando uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok, quando sofreu uma queda dentro da cratera do vulcão no último sábado (21). As investigações apontam que ela permaneceu viva por cerca de três a quatro dias após o acidente, aguardando o resgate. No entanto, quando as equipes de salvamento conseguiram chegar ao local, ela já havia falecido. O laudo final da autópsia, que ainda incluirá testes toxicológicos, deve ser concluído em até duas semanas.

O pai de Juliana, Manoel Marins, permanece na Indonésia, aguardando a liberação do atestado de óbito para repatriar o corpo da filha. Para auxiliar no processo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta sexta-feira (27) um decreto no Diário Oficial da União autorizando que o governo brasileiro custeie o translado do corpo de Juliana de volta ao Brasil.