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Conclave no Vaticano: projeções para a escolha do Papa

Cotidiano
Imagem do Conclave no Vaticano, com cardeais reunidos na Capela Sistina, em processo de eleiçã
Foto: VATICAN MEDIA / Divisione Foto

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Conclave no Vaticano: projeções para a escolha do Papa

O Conclave começa no Vaticano em 7 de maio, com expectativas de renovação na Igreja Católica após a morte do Papa Francisco

O Conclave para a escolha do novo Papa terá início na próxima quarta-feira, 7 de maio, no Vaticano, em um momento de grande reflexão e emoção após o falecimento do Papa Francisco. Com cardeais de 70 países reunidos, a eleição promete ser um marco de renovação para a Igreja Católica, com a possível influência do legado de Francisco no processo decisório. O Grupo Catarinense de Rádios trará uma cobertura exclusiva e detalhada diretamente do Vaticano.

O vaticanista Juvenil Alves, falou à Rádio Cidade em Dia sobre as projeções para a definição do novo Papa. “Este período define muito do que será o Conclave, pois todos os cardeais já estão em Roma e agora começam a se conhecer”, afirmou Alves, destacando a diversidade dos cardeais, provenientes de 70 países. Para muitos, esse é o primeiro contato com outros membros do Colégio Cardinalício, o que pode influenciar o perfil da eleição papal. “Esse período, com certeza, define o perfil.”

Alves também abordou o impacto do apoio global demonstrado durante o velório do Papa Francisco, enfatizando a possível influência desse momento nas futuras decisões do Conclave. “Os cardeais ficaram muito impressionados com o apoio mundial a Francisco durante seu velório. Isso pode ter mudado a percepção sobre ele, que, em alguns momentos, foi criticado. Esse apoio pode ter sensibilizado os cardeais, influenciando na escolha de um candidato que siga a linha pastoral do Papa Francisco.”

A comoção global poderá, portanto, inclinar os cardeais a optar por um caminho de renovação, à semelhança do pontificado anterior. “O Papa Francisco atraiu católicos que estavam dispersos ou descrentes da Igreja. Isso pode indicar que a eleição não trará um cardeal tão conservador quanto se imaginava.”

Quando questionado sobre a influência póstuma de Francisco, Alves confirmou a relevância desse fator. “Após a morte, ele ainda exerce influência. Isso pode fazer com que candidatos mais conservadores, que inicialmente eram cogitados, não sejam eleitos.” No entanto, o vaticanista lembrou da imprevisibilidade do Conclave, citando o ditado: “Quem entra Papa no Conclave sai cardeal.”

Alves também apontou possíveis nomes para o papado, destacando o secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin. “Apesar de não ser conservador nem progressista, Parolin continua com chances significativas. Ele pode entrar como Papa e sair cardeal”, explicou Alves. Outro nome relevante seria o do cardeal Jean-Marc Aveline, de Marselha, que também tem se destacado como um reformador no estilo do Papa Francisco.

No cenário geopolítico, Alves mencionou o cardeal Luis Antonio Tagle, das Filipinas, conhecido como o “Francisco da Ásia”, que continua forte como candidato. “Tagle segue sendo muito cotado, devido ao legado de Francisco e à sua aproximação com os temas sociais e pastorais.”

Quanto à duração do Conclave, Alves acredita que o processo será relativamente curto, devido às intensas conversas entre os cardeais. “Será um Conclave rápido, pois as discussões estão bastante avançadas. Se for curto, significa que já há um consenso sobre o nome a ser escolhido. Esse nome será eleito com poucas votações, provavelmente o Parolin, que tem contato com todos os cardeais.”

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