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Coreia do Norte: 1,4 milhão de jovens se alistam em dois dias

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Coreia do Norte registra alistamento em massa de jovens e intensifica tensões com a Coreia do Sul
Foto: Divulgação / KCNA

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Coreia do Norte: 1,4 milhão de jovens se alistam em dois dias

Coreia do Norte registra alistamento em massa de 1,4 milhão de jovens em meio a tensões com a Coreia do Sul

A imprensa estatal da Coreia do Norte informou que aproximadamente 1,4 milhão de jovens se alistaram ou retornaram ao exército nesta semana, conforme reportado pelo G1. O regime norte-coreano responsabilizou a Coreia do Sul por uma “provocativa incursão de drones”, o que teria intensificado a “situação crítica até o limite da guerra”.

Os jovens, incluindo estudantes e membros da liga juvenil, expressaram sua intenção de se alistar, mostrando determinação em participar de uma “guerra sagrada para eliminar o inimigo com as armas da revolução”, segundo a agência estatal KCNA.

Imagens publicadas mostraram os jovens assinando petições em um local não identificado. A afirmação da Coreia do Norte sobre mais de um milhão de jovens se oferecendo para o Exército Popular da Coreia em apenas dois dias surge em um momento de elevada tensão na península coreana.

Historicamente, a Coreia do Norte já fez alegações semelhantes durante crises na região. Em 2023, a mídia estatal anunciou que 800 mil cidadãos se voluntariaram para as forças armadas em resposta aos Estados Unidos. Em 2017, cerca de 3,5 milhões de trabalhadores, membros do partido e soldados também se ofereceram para se alistar.

A veracidade dessas declarações é difícil de confirmar, conforme reportado pelo G1. De acordo com o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), a Coreia do Norte conta com 1,28 milhão de soldados ativos e cerca de 600 mil reservistas.

A Coreia do Norte detonou trechos de estradas e ferrovias que levam ao Sul, o que levou o exército sul-coreano a disparar tiros de advertência. O regime norte-coreano afirmou que cortará completamente as rotas e reforçará as áreas de seu lado da fronteira, parte de uma estratégia de “sistema de dois estados”, abandonando a meta de unificação.

As duas Coreias permanecem tecnicamente em guerra, já que o conflito de 1950 a 1953 terminou em um armistício, não em um tratado de paz. A Coreia do Norte também acusou Seul de enviar drones sobre sua capital, e as tensões aumentaram devido ao envio de balões de lixo pela Coreia do Norte desde maio.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul alertou que, “se a Coreia do Norte causar danos à segurança de nosso povo, esse dia será o fim do regime norte-coreano”.

Fonte: G1

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