Política
“A cidade sofreu com todo esse processo”, diz ex-prefeito que foi preso em SC
Joares Ponticelli ainda alegou que está pronto para os enfrentamentos e quer “olho no olho, sem ataques covardes”.
Por
Matheus Machado
Durante a entrevista exclusiva ao portal SCTodoDia, o pré-candidato a vereador em Tubarão Joares Ponticelli, falou sobre como observou o cenário político do município enquanto esteve afastado, devido a sua prisão em decorrência da Operação Mensageiro. Além disso, ele se mostrou insatisfeito com alguns nomes, que “viraram as costas” ao político durante o período conturbado.
Por outro lado, com grande gratidão, Ponticelli enfatizou Gelson Bento (PP), presidente da Câmara de Vereadores e que assumiu a prefeitura interinamente enquanto o prefeito Joares, e o vice, Caio Tokarski, estavam afastados. “A cidade sofreu com todo esse processo, não somente eu, minha família e amigos. A cidade teve problemas e foi um período difícil. Quero dizer que sou muito grato ao vereador Gelson Bento, que foi muito solidário e correto, dando continuidade aos projetos que estavam sendo encaminhados”, disse o ex-prefeito.
Sobre os ataques que sofreu, já que seu nome está envolvido em um dos maiores esquemas de corrupção de SC, Ponticelli afirmou que precisou de muita paciência e resiliência, pois não foi fácil lidar com as duras críticas. “Acima de tudo precisei de muita fé. Recebi muitas orações daqueles que me conhecem. Só sobrevivi e tenho condições de enfrentar as adversidades por conta da minha fé e do apoio das pessoas”, destacou.
Ainda sobre os posicionamentos dos concorrentes, que podem usar o processo como bandeira para atacar Joares, o político falou estar preparado. “Quando você entra na política, entra com pele grossa, tem que estar pronto para os enfrentamentos. Não tenho medo de enfrentar os questionamentos e tudo que virá durante a campanha. Gosto quando as pessoas vem questionar olho no olho. O que me causa repulsa são os ataques covardes através de fakes, de pessoas que se escondem atrás de figuras que não existem”, finalizou.
Joares também acrescentou que as pessoas tem o direito de questionar e que se considera pronto para responder de cabeça erguida.
