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As já esperadas ausências na despedida de Clésio Salvaro

Política
As já esperadas ausências na despedida de Clésio Salvaro
Foto: Paulo Monteiro / Rádio Cidade em Dia / SC Todo Dia

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As já esperadas ausências na despedida de Clésio Salvaro

Figuras marcantes do governo não estiveram presentes na cerimônia

A despedida de Clésio Salvaro (PSD) da Prefeitura de Criciúma, ocorrida na tarde desta segunda-feira (30), envolveu algumas ausências já esperadas. Figuras que em diversas vezes dos últimos oito anos de mandato estiveram ao lado do prefeito, não estavam lá no momento em que ele deixou o Paço Municipal pela última vez.

Antes de participar da cerimônia de despedida, Clésio esteve reunido com os atuais e antigos secretários de seu governo. Alguns, inclusive, prestaram homenagens ao chefe do executivo criciumense durante o ato das 16h. Mas um deles, que por anos chegou a ser tratado como seu braço direito e possível sucessor na Prefeitura de Criciúma, obviamente não participou: Acélio Casagrande (PL).

Adversário político de Clésio nas eleições municipais de 2024, enquanto candidato a vice-prefeito da principal chapa de oposição, Acélio foi citado por Salvaro como “traidor” em diversas oportunidades no período pré-eleitoral. O ex-secretário de Saúde só apareceu em um único momento na cerimônia de despedida: em um vídeo institucional, no momento em que a prisão do atual prefeito é repercutida e “explorada” por opositores.

Outro ex-secretário que também não esteve com Salvaro em sua despedida foi Bruno Ferreira, que administrou a Assistência Social. Bruno foi um dos presos da Caronte, operação que investiga supostas irregularidades na Central Funerária e que também culminou na prisão de Clésio.

Apesar da ausência física, Bruno publicou um vídeo em seu Instagram onde repercute o fim do mandato de Clésio. “Sou muito grato a Deus e fico muito feliz por ter tido a oportunidade de fazer parte desse time vitorioso que entregou para Criciúma uma gestão nunca antes vista. Com certeza, o melhor prefeito dessa história”, afirmou.

Uma outra ausência esperada e confirmada no ato desta segunda-feira foi a de Ricardo Fabris (MDB). Prefeito e vice estão politicamente rompidos e não conversam há mais de dois meses, desde quando Salvaro foi autorizado a retornar ao comando da Prefeitura de Criciúma.

Fabris foi vice de Salvaro nas eleições de 2016 e 2020. Ele já estava no PSD quando Clésio deixou o PSDB rumo ao 55. Depois, no entanto, se filiou ao MDB para disputar as eleições municipais de 2024 – o que acabou não acontecendo. Mas, diferentemente do que aconteceu com Acélio, Ricardo não recebeu nenhuma citação “negativa” durante a cerimônia de despedida. No vídeo que antecedeu as homenagens, apareceu ao lado do prefeito durante as últimas campanhas eleitorais. Em nenhum momento, foi verbalmente citado pelo chefe do executivo.

Em suas redes sociais, Ricardo fez uma publicação de despedida da Prefeitura. Em 20 fotos, nenhuma ao lado de Salvaro (em uma, o prefeito aparece de relance coberto por outra pessoa). Nenhuma menção, também, no texto:

“Impossível encontrar outro sentimento que não seja a da Gratidão. Gratidão a Criciúma, a minha família, aos meus amigos e muita Gratidão a Deus. Oportunidades surgem, mas precisam ser conquistadas. Foram 2.920 dias, 96 meses, oito anos de vice-prefeito. Poderia ser apenas números. Mas, não é. São pessoas, corações, emoções e muito mais. São sonhos. Estou muito feliz em viver tudo isso com a cidade de Criciúma. Compartilhar sentimentos com as pessoas. A cidade é feita disso. Simplesmente, Obrigadão”, escreveu o vice-prefeito.

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