O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente na manhã deste sábado (22) após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi tomada depois que Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica por volta da meia-noite, segundo o despacho que autorizou a ação.
A prisão foi solicitada pela Polícia Federal (PF) e cumprida na residência do ex-presidente, localizada em um condomínio no Jardim Botânico, em Brasília. Viaturas descaracterizadas chegaram ao local durante a madrugada e, por volta das 06h35, Bolsonaro desembarcou na Superintendência da PF, onde foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto Nacional de Criminalística.
Como ocorreu a prisão
De acordo com o STF, o rompimento da tornozeleira teria como objetivo “garantir êxito em sua fuga”. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a prisão fosse realizada sem algemas e sem exposição pública, medida adotada pelas equipes responsáveis pelo cumprimento da ordem judicial.
Fontes da PF informaram que uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio do ex-presidente também pesou na decisão pela prisão preventiva. A avaliação teria sido de risco à execução das medidas cautelares em vigor.
Situação judicial e contexto
Apesar da prisão preventiva, Bolsonaro ainda não começou a cumprir a pena de 27 anos e três meses imposta pelo STF na condenação por tentativa de golpe de Estado. A decisão de hoje não trata da execução da pena, mas sim da preservação da ordem pública e do cumprimento das medidas restritivas anteriormente determinadas.
A PF segue acompanhando os desdobramentos do caso, e novas medidas podem ser adotadas conforme o avanço das investigações.
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