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Burocracia que paralisa: a demora em “sair do papel”

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Foto: Envato

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Burocracia que paralisa: a demora em “sair do papel”

Até quando a morosidade institucional será inimiga do progresso social?

CRICIUMA

A lentidão na implementação de políticas públicas no Brasil é um fenômeno recorrente — e, muitas vezes, frustrante para quem mais precisa delas. Por trás dessa demora, a burocracia aparece como um dos principais entraves.

Processos complexos, exigência de pareceres técnicos, disputas entre órgãos e falta de articulação entre diferentes esferas de governo são apenas algumas das barreiras que travam a execução de programas e projetos. Mesmo quando há recursos disponíveis, o emaranhado de normas e etapas legais pode retardar, por meses ou até anos, ações que deveriam ser urgentes.

Além disso, a troca constante de gestores, interesses políticos conflitantes e a ausência de planejamento de longo prazo contribuem para a descontinuidade ou recomeço de políticas já estruturadas. Com isso, a população segue à espera de soluções que, embora anunciadas com pompa, acabam engavetadas por entraves administrativos.

Enquanto a burocracia se arrasta, a urgência da vida real cobra agilidade. E a pergunta persiste: até quando a morosidade institucional será inimiga do progresso social? Uma pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostrou que a maioria da população (84%) considera o Brasil um país burocrático. Já os que consideram o país pouco burocrático somaram 9% do total. De acordo com o levantamento, 75% das pessoas acreditam que o excesso de burocracia pode ser prejudicial e um mecanismo de estímulo à corrupção. Outros 78% consideram que os entraves dificultam o desenvolvimento do país e 77% a compra de bens.

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