Casa Branca reage a críticas de Lula sobre Trump

Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à CNN Internacional afirmou que Donald Trump "não foi eleito para ser imperador do mundo"

Vitor Wolff

Publicado em: 18 de julho de 2025

2 min.

NASA's Orion spacecraft that flew Exploration Flight Test-1 on Dec. 5, 2014 is seen on the South Lawn of the White House, Sunday, July 22, 2018 in Washington, DC. Lockheed Martin, NASA’s prime contractor for Orion, began manufacturing the Orion crew module in 2011 and delivered it in July 2012 to NASA's Kennedy Space Center where final assembly, integration and testing was completed. More than 1,000 companies across the country manufactured or contributed elements to the spacecraft. Photo Credit: (NASA/Joel Kowsky)

A Casa Branca rebateu nesta quinta-feira (17) as críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em entrevista à CNN Internacional afirmou que Donald Trump “não foi eleito para ser imperador do mundo”. A porta-voz do governo norte-americano, Karoline Leavitt, respondeu dizendo que Trump é um “presidente forte” e um “líder do mundo livre”, negando qualquer intenção imperialista por parte do presidente dos Estados Unidos.

O embate ocorre em meio a tensões comerciais entre os dois países. Lula afirmou que o Brasil está aberto ao diálogo, mas não aceitará imposições externas. Enquanto isso, os EUA iniciaram uma investigação sobre práticas comerciais brasileiras, incluindo o Pix, que segundo o governo Trump criaria desvantagens para empresas americanas, especialmente do setor financeiro. Também foram levantadas críticas à política ambiental, ao combate à corrupção e à regulação das big techs no Brasil.

Diante da ameaça de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, o governo Lula criou um comitê com representantes da indústria e de setores econômicos para buscar soluções diplomáticas e comerciais. O presidente brasileiro já declarou que poderá recorrer à Lei de Reciprocidade, que permite ao país adotar sanções semelhantes contra nações que impõem barreiras unilaterais às exportações brasileiras.



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