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SCTODODIA

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Clésio Salvaro cogitou tirar a própria vida

Criciúma
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Foto: Érik Borges / SCTodoDia

Criciúma

Clésio Salvaro cogitou tirar a própria vida

Com uma arma de fogo na gaveta, ele pediu para que os policiais recolhessem o objeto

Quem não lembra do caso Luiz Carlos Cancellier, que em 2017, a Justiça havia decretado a prisão preventiva dele, com a acusação de desvio de dinheiro público. O reitor da UFSC cometeu suicídio 18 dias depois. E após isso, a Justiça constatou que ele era inocente. Um caso traumático e que traz uma lição sobre como uma prisão pode condenar um réu antes mesmo da sentença proferida.

Clésio Salvaro, que havia sido preso em decorrência da Operação Caronte e após ser solto, assumiu como prefeito de Criciúma até o fim do ano, cogitou tirar a própria vida. Esse pensamento veio na mente dele no dia em que os policiais foram à casa dele com o mandado de prisão em mãos e informaram que ele estava preso. “Eu disse: ali naquela gaveta tem uma arma, tirem antes que eu faça uma besteira”, disse aos policiais, que questionaram contra quem ele faria essa “besteira”.

Ele respondeu que faria isso com ele mesmo. “Porque quando bateram lá em casa com mandado de prisão eu nem acreditei. Tanto que nos dedicamos para a cidade. Tanto que renunciei de sair com a família para me dedicar ao povo criciumense. Mas era uma provação. Na penitenciária sul eu passei uma das maiores humilhações da minha vida. Não é possível acorrentar alguém réu primário, com bons antecedentes, com residência fixa. Colocar numa cela trancada. Depois algemado quase que eu sofro um infarto na audiência de custódia. Não teve um dia que eu não chorei”, pontua Salvaro.

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