Política
Criciúma: Diretoria da Câmara é definida, mas com protesto do PL
Todos os cinco vereadores do Partido Liberal se abstiveram do voto
A definição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Criciúma, ocorrida na tarde desta quarta-feira (01) durante a cerimônia de posse dos eleitos, foi marcada por votos de protesto por parte do PL. Os cinco parlamentares do Partido Liberal foram os únicos a se abster da votação, que colocou o PSD na presidência, vice-presidência e secretaria do legislativo criciumense.
Com 12 votos a favor e cinco abstenções, a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Criciúma ficou definida da seguinte forma para 2025:
- Presidente: Marcio Daros (PSD);
- Vice-presidente: Amaral Bittencourt (PSD);
- Primeira secretária: Gorete Boaroli (PSD);
- Segundo secretário: Marquinho Machado (MDB).
Se abstiveram dos votos os vereadores Ademir Honorato (PL), Juarez de Jesus (PL), Nícola Martins (PL), Luiz Fontana (PL) e Obadias Benones (PL).
Em seu discurso, o presidente Marcio Daros agradeceu aos parlamentares pela confiança no cargo. Também afirmou que pretende abrir a presidência do legislativo criciumense para todos os vereadores que precisarem.
“A partir de agora, do que depender de mim, a sala da presidência se tornará uma extensão do gabinete dos meus colegas vereadores. Pretendo garantir a voz e ouvir cada um de vocês, porque acredito que dessa maneira garantimos espaço para diálogos e participação”, ressaltou.
Voto de Giovana Mondardo ajudou a motivar abstenção do PL
De acordo com o vereador Nícola Martins, a abstenção dos vereadores do PL surgiu para destacar a independência do partido da base governista. Nesse contexto, um voto em específico foi decisivo e ajudou a motivar a ação em conjunto do Partido Liberal: o da Giovana Mondardo (PCdoB), que foi a favor da chapa posta.
“Foi uma decisão política que tomamos. Temos um bom relacionamento com o Márcio. Poderíamos ter feito uma chapa sim, mas nossa abstenção foi porque entendemos que não é ser contra o Marcos, mas porque não participamos dessa construção que eles fizeram, que tem até o PCdoB. Uma base do governo com PCdoB. A gente não quer estar junto nesse processo. A abstenção faz parte dessa decisão política nossa”, destacou.
Caso Giovana tivesse se abstivesse do voto, segundo Nícola, o PL poderia ter colocado uma chapa. O vereador ressaltou que os 12 votos a favor da chapa posta define os parlamentares da base governista.