A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorização para que ele seja transferido a um hospital para realização de cirurgia e, posteriormente, seja colocado em prisão domiciliar humanitária. O pedido foi encaminhado após novos relatos médicos que apontam agravamento do quadro clínico do ex-presidente.
Segundo os advogados, Bolsonaro necessita de internação imediata por um período estimado entre cinco e sete dias, no hospital DF Star, em Brasília, onde seriam realizados os procedimentos cirúrgicos indicados pela equipe médica.
O que motivou o pedido
No ofício ao STF, a defesa apresentou relatório médico que cita piora no quadro de hérnia inguinal unilateral e crises persistentes de soluços, consideradas sequela de cirurgias anteriores. Os médicos afirmam que o ex-presidente tem relatado dor constante na região inguinal, intensificada pelo aumento da pressão abdominal causada pelos soluços.
O documento acrescenta que o quadro já provocou episódios de falta de ar e até síncope, o que, segundo os advogados, representa risco real de descompensação súbita.
Principais solicitações feitas ao STF
A defesa listou quatro pedidos principais ao ministro Alexandre de Moraes:
- Autorização de remoção ao hospital DF Star, com realização imediata das cirurgias necessárias.
- Permanência hospitalar pelo tempo recomendado pela equipe médica.
- Concessão de prisão domiciliar humanitária, com monitoramento eletrônico e demais condições que o ministro considerar adequadas.
- Autorização para deslocamentos médicos urgentes, sem necessidade de comunicação prévia, desde que haja justificativa posterior.
Os advogados afirmam que os pedidos seguem precedentes da própria Corte e princípios constitucionais relacionados ao direito à saúde, à dignidade da pessoa humana e à proteção ao idoso.
Relatório médico reforça urgência
O relatório enviado ao STF destaca que Bolsonaro deve passar por cirurgia sob anestesia geral, tanto para tratar a hérnia quanto para controlar os episódios de soluços, que persistem sem cessar. As crises, segundo o documento, já levaram o ex-presidente ao hospital em situações emergenciais.
Os advogados afirmam ainda que “houve novas intercorrências médicas” que justificam atenção imediata do Supremo ao estado de saúde do ex-presidente.
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