Deputado critica intenção de Lula em regular redes

O deputado federal Luciano Lorenzini Zucco (PL-RS) criticou a prioridade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em avançar com a regulamentação das redes sociais na Câmara dos Deputados. Em declaração recente, Zucco classificou a proposta como uma tentativa de “censurar os brasileiros” e afirmou que o governo deveria focar em questões como responsabilidade fiscal, corte de gastos e combate à corrupção.

“O desgoverno Lula já anunciou que a sua prioridade na Câmara dos Deputados será a regulamentação das redes sociais. É lamentável que, dentre tantas pautas relevantes para o nosso país, Lula siga com a sua obsessão por censurar os brasileiros na sua democracia relativa”, afirmou o parlamentar.

Zucco destacou ainda que, em sua visão, as redes sociais têm desempenhado um papel fundamental para expor as falhas do governo e mobilizar a população contra medidas impopulares. Como exemplos, ele mencionou o recuo do governo em relação à fiscalização do PIX e a suspensão do polêmico leilão do arroz, ambos influenciados por pressão popular gerada nas plataformas digitais.

“Através das redes sociais, conseguimos mostrar as incompetências do governo e, consequentemente, a pressão aumenta para eles. Tivemos, por exemplo, o recuo sobre a fiscalização do PIX devido ao vídeo do Nicolas [Ferreira, deputado do PL-MG], ou o recuo sobre o suspeito leilão do arroz através da nossa mobilização junto à sociedade”, argumentou.

O deputado também acusou o governo de querer controlar a informação para reduzir a transparência. “Todo ditador deseja ter o controle da imprensa e das redes sociais, pois o controle é poder. Eles não querem que o povo acompanhe a política ou saiba o que eles estão fazendo com o dinheiro público”, disse Zucco.

Ao final de sua declaração, Luciano Zucco convocou a população a se mobilizar contra a proposta de regulamentação das redes sociais e garantiu que a oposição atuará para barrar a iniciativa no Congresso Nacional. “Da mesma forma que já conseguimos impedir projetos semelhantes antes, a oposição vai trabalhar para que este novo projeto de censura também não avance na Câmara”, concluiu.