Deputado do PL diz que R$ 400 mil encontrados pela PF são de venda de imóvel

A ação investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos ligados às cotas parlamentares.

Eduardo Fogaça

Publicado em: 19 de dezembro de 2025

4 min.
Deputado do PL diz que R$ 400 mil encontrados pela PF são de venda de imóvel. Foto: Divulgação

Deputado do PL diz que R$ 400 mil encontrados pela PF são de venda de imóvel. Foto: Divulgação

O líder do PL (Partido Liberal) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta sexta-feira (19) que os R$ 400 mil em dinheiro vivo encontrados em sua residência pela Polícia Federal (PF) têm origem lícita e são provenientes da venda de um imóvel de sua propriedade.

A declaração foi dada após a deflagração da Operação Galho Fraco, autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo inquérito que tramita na Corte. A ação investiga um suposto esquema de desvio de recursos públicos ligados às cotas parlamentares.

O que disse o deputado

Segundo Sóstenes Cavalcante, o valor estava devidamente identificado e lacrado, o que, de acordo com ele, comprovaria a legalidade do recurso.

“Sobre o dinheiro encontrado em minha residência, é recurso lícito de venda de imóvel de minha propriedade. Aparece lacrado, identificado. Quem quer viver de dinheiro de corrupção, bota em outro lugar”, afirmou o parlamentar a jornalistas.

O que investiga a Polícia Federal

De acordo com a Polícia Federal, as investigações apontam para a existência de um esquema criminoso envolvendo agentes públicos e empresários. Conforme a corporação, os suspeitos teriam firmado um acordo ilícito para o desvio de recursos públicos oriundos das cotas parlamentares.

Ainda segundo a PF, o grupo investigado teria utilizado uma empresa de locação de veículos para simular contratos de prestação de serviços, mecanismo que, conforme a investigação, serviria para justificar a movimentação irregular de recursos.

Operação Galho Fraco

A Operação Galho Fraco foi deflagrada para aprofundar a apuração sobre o uso indevido de verbas públicas no âmbito do Legislativo federal. As diligências incluem cumprimento de mandados de busca e apreensão, além da coleta de documentos e materiais que possam esclarecer o funcionamento do suposto esquema.

Até o momento, a Polícia Federal não divulgou detalhes sobre eventuais denúncias ou indiciamentos relacionados ao caso. As investigações seguem sob sigilo parcial, por determinação do Supremo Tribunal Federal.


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